Personagens de Os Simpsons em uma versão 3D bizarra-realista, por Hossein Diba

Quando assistimos um episódio de Os Simpsons, aceitamos normalmente o fato de serem amarelos e com características físicas que fogem da realidade. Afinal, trata-se de um desenho animado.

Mas, e se personagens como Homer, Lisa e Moe levassem seus traços para nossa realidade?

Foi justamente essa ideia que surgiu na criativa mente do artista 3D Hossein Diba, que decidiu mostrar como seriam tais personagens com uma pegada mais “realista”, porém mantendo suas características cartunescas.

O resultado consegue ser bizarro e incrível ao mesmo tempo (só espero que você não sonhe com isso!)

Confira:

Homer Simpson

Marge Simpson

Bart Simpson

Lisa Simpson

Montgomery Burns

Moe Szyslak

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O guia completo para criar um novo arquivo no Illustrator

Neste artigo, estou me propondo a ensinar tudo o que você precisa saber para dominar a criação de um novo arquivo no Illustrator.

Muitas pessoas podem achar essa prática óbvia, mas garanto que existem macetes que melhoram o seu domínio na ferramenta e facilitam o seu fluxo de trabalho que talvez você não conheça.

Novo arquivo

Assim que você abre o Illustrator (pelo menos na versão 24.2.1), você é apresentado a essa tela:

Nela você consegue ter acesso aos documentos recentes, acesso rápido à presets, tutoriais da Adobe e uma janela descrevendo features da última atualização.

Ao clicar em “file > new” ou através da tecla de atalho “ctrl+n”, você abre a janela de opções para a criação de um novo arquivo no Illustrator.

Eu costumo dividir essa janela em 4 grupos de informações para entender melhor, e vamos ver cada uma delas a seguir.

1- Presets

A primeira parte é dedicada aos presets.

Presets são padrões de arquivo com dimensões, orientações e modelos de cor específicos. Você consegue navegar em grupos como web, mobile e presets para materiais impressos.

Existem três principais diferenças entre os presets para web e impresso, são elas: unidades de medida, modelo e cor e qualidade.

Comumente, para arquivos destinados à web, utilizamos o modelo de cor RGB 72 ppi com as unidades de medida em pixels.

Acontece diferente para os arquivos destinados à impressão. Nele temos por padrão, arquivos com modelo de cor CMYK 300 ppi e as unidades de medidas variadas entre milímetros (mm) e pontos (pt).

Se você quer aprender mais sobre os modelos de cor, escrevi um artigo explicando melhor sobre RGB e CMYK.

2- Dimensões

O segundo grupo de informações diz respeito às dimensões do arquivo.

A leitura de todo arquivo de Design sempre tem a ordem largura X altura, e o Illustrator mantém essa ordem. Caso você use o software em inglês, estará como “width” e “height”.

Nesse mesmo grupo, temos as opções de mudar as unidades de medida, editar a orientação das artboards (paisagem ou retrato) e também o número de artboards que aquele arquivo precisa ter.

Lembrando que você consegue mudar essas configurações com o arquivo pós-criado, algumas são mais intuitivas de encontrar do que outras.

3- Sangria

Já falei aqui sobre como fazer o fechamento de um arquivo para impressão. E outro detalhe é que ainda com o arquivo pré-criado, conseguimos fazer uma importante configuração para arquivos impressos.

Essa configuração é a sangria. Responsável por delimitar uma área além das artboards para assegurar a integridade do fundo do arquivo.

Os arquivos impressos precisarão passar por uma etapa na gráfica chamada de “refile”. Nessa etapa, a folha A0 é “refilada” para dar vida ao arquivo com o tamanho escolhido para o impresso.

E se você quer evitar um espaço branco chato nas laterais, sempre ultrapasse seu background para além da artboard.

4- Opções avançadas

Por fim, temos o grupo de informações para definição do modelo de cores. A partir do preset selecionado, o modelo de cores é adaptado, seguindo as diretrizes que falei no tópico “presets”.

Mas além do modelo de cores, é possível fazer alterações na qualidade do arquivo em pontos por polegada e também o modo de visualização.

Cada um desses pode ser alterado com o arquivo pós-criado. Vou te ensinar agora cada um deles.

Arquivo pós-criado

Como mudar as unidades de medida

Caso você tenha selecionado uma unidade de medida para o seu arquivo mas, por algum motivo quer alterar, vou te mostrar o que você pode fazer.

A primeira forma de resolver isso é por meio da janela “properties”. Para ter acesso a ela você vai clicar no item do menu principal “window > properties”.

Assim que a janela for aberta, aparecerão as opções de documento. Já de cara, você consegue ver as unidades de medida. Basta escolher a que faz mais sentido para você naquele projeto e ser feliz.

A segunda forma para alterar as unidades de medida do seu arquivo é por meio da régua.

Por padrão, o Illustrator não exibe a régua, então, para “invocá-la”, clique no item do menu principal “view > ruler > show rulers”, ou se preferir pode usar a tecla de atalho “ctrl+r“.

Com as réguas à vista, basta clicar com o botão direito e escolher as unidades de medida que você deseja para o seu arquivo.

Alterando tamanho das artboards

Existe um item da barra de ferramentas chamado “artboard”, e como você deve imaginar, é através dele que conseguimos fazer o redimensionamento de uma artboard, excluir ou acrescentar e também reordenar.

Selecione essa ferramenta ou utilize a tecla de atalho “shift+o”. Imediatamente a barra de controle do Illustrator vai se adaptar, trazendo opções específicas para a artboard.

Nessa barra de controle,  você consegue mudar as especificações da artboard através de presets ou fazer a alteração manualmente.

Além dessa forma, você pode mexer com as opções de artboard através da “window > artboard”.

Quando você abrir a janela, irão aparecer as artboards disponíveis no seu arquivo. Caso você queira editar uma artboard especificamente, clique no ícone de artboard no canto direito e abrirá uma janela de opções.

Com essas opções, você define várias configurações para a artboard.

Conclusão

O Illustrator é um programa muito rico, e disponibiliza inúmeras funcionalidades e formas de encontrar soluções para determinados problemas.

Se você quer aprender mais sobre ele, recomendo que acompanhe a minha nova série de vídeos “comece por aqui”, onde dou dicas para iniciantes e intermediários na utilização do Illustrator.

É uma série totalmente gratuita e online, e que com certeza te ajudar muito a entender mais sobre o Illustrator.

Curtiu este artigo? Deixe seu comentário e nos vemos na próxima.

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7 livros digitais (ebooks) gratuitos para quem trabalha com Social Media

O Social Media Day (Dia da Mídia Social) é comemorado no dia 30 de junho foi criado para marcar a importância que essas ferramentas tem para a sociedade hoje.

Elas mudaram completamente o modo que nos comunicamos com nossos clientes, amigos, familiares (algumas vezes para melhor, outras nem tanto). E independentemente da qualidade dessa mudança, ela está aí para ajudar todos os níveis de negócio, facilitando a comunicação direta com diversos públicos, popularizando e descentralizando a informação.

Para as dicas de leitura de hoje, separamos alguns ebooks gratuitos (para assinantes Kindle Unlimited) que com certeza ajudarão você, profissional da área ou estudante, a usar melhor desses recursos que temos em mãos.

Se você não for assinante do Unlimited, não tem problema, nesse link você consegue se cadastrar pelo período de teste gratuito de 30 dias, permitindo ler uma boa parte desses livros (a grande maioria é curto, objetivo e de leitura agradável).

Boa leitura:

Produtividade Digital: 25 Passos para Eliminar a Procrastinação, Criar Hábitos Produtivos e Alavancar seus Resultados, de Rogerio Job

Produtividade Digital: 25 Passos para Eliminar a Procrastinação, Criar Hábitos Produtivos e Alavancar seus Resultados por [Rogerio Job]

Para iniciar a lista, separamos um exemplar que não é necessariamente apenas sobre trabalhar com redes sociais, mas sim um material que poderá ajudar você, que trabalha com ferramentas digitais em algum nível, a ser mais produtivo. Assim conseguindo aproveitar melhor as demais ferramentas apresentadas nos livros seguintes.

Dicas para melhorar a produtividade são encontradas em diversos lugares, mas ter um bom filtro, como aplicados pelo autor, e explicados por quem entende bem o assunto deixam essas dicas muito mais assertivas. Principalmente se detalhadas passo a passo como fez Rogerio Job.

Clique aqui ou na imagem para conferir o livro digital

Eu disse Dane-se o Marketing: Como obter resultados com Marketing Digital sem gastar fortunas com Gurus, de Bruno Mendonça

Eu disse Dane-se o Marketing: Como obter resultados com Marketing Digital sem gastar fortunas com Gurus por [Bruno Mendonça]

A proposta do livro é boa por ir direto ao ponto e não se limitar a fórmulas que encontramos em diversos outros materiais e cursos. Contém dicas tanto para o planejamento como a elaboração de peças para redes sociais e a estratégia para alcançar melhor seu público.

Conteúdo super completo e extremamente acessível, para pessoas de todos os níveis de conhecimento da área.

Clique aqui ou na imagem para ver o livro

O PODER DO TIK TOK: Como crescer na plataforma e obter lucros,  de Roger Villanueva

O PODER DO TIK TOK: Como crescer na plataforma e obter lucros por [Roger Villanueva]

O Tik Tok é uma rede social que teve uma explosão no número de usuários e tem um público bem específico. Talvez o seu público esteja lá e você não (ainda). E nesse livro você poderá conhecer mais sobre esse mundo e como explora-lo.

Específico para essa ferramenta, sendo interessante conhecer os conceitos já aplicados nas outras redes sociais para somar com essa rede única.

Clique aqui ou na imagem para ver o livro

Guia Básico: Como Criar Artes para Redes Sociais, de Guilherme Moreira Reiss

Guia Básico: Como Criar Artes para Redes Sociais por [Guilherme Moreira Reiss]

Se você já é da área de criação (impressa ou digital), mas não especificamente atua com redes sociais, esse livro poderá ajuda-lo a virar essa página.

É um conteúdo bem rápido e super objetivo, sendo fácil de ler e absorver as técnicas para melhorar a qualidade e engajamento de suas artes.

Clique aqui ou na imagem para ver o livro

Marketing nas Redes Sociais Virtuais, de João Henriques Sousa Júnior

Marketing nas Redes Sociais Virtuais por [João Henriques Sousa Júnior]

Antes de criarmos realmente alguma publicação, o planejamento é essencial, item esse muitas vezes menosprezado por quem está iniciando, dificultando muito que bons resultados sejam alavancados.

Esse livro digital, do João Henriques Sousa Júnior, trata dessa necessidade de um planejamento e desenvolvimento de estratégias para aproveitar melhor seu marketing digital nas redes sociais.

Clique aqui ou na imagem para ver o livro

Como Usar Hashtags no Instagram, de Cristiane Thiel

Como Usar Hashtags no Instagram por [Cristiane Thiel]

Apesar de suas poucas páginas e um conteúdo bem específico, isso na verdade se torna uma vantagem para quem já atua em certo nível nas redes sociais mas precisa de uma mãozinha para usar melhor uma ferramenta ou outra.

Nesse caso, o livro fala especificamente do bom uso das hashtags no Instagram, mecânica básica e vital para o bom uso dessa rede.

A autora, Cristiane Thiel, compartilha um conteúdo passo a passo e muito fácil de absorver, com técnicas que vão auxiliar o crescimento orgânico do seu perfil.

Clique aqui ou na imagem para ver o livro

Conseguindo os primeiros 10K, de César Costa

Conseguindo os primeiros 10K por [César Costa]

Um objetivo de curto/médio prazo para muitos é conseguir atingir essa primeira marca, os 10 mil seguidores, e muitas vezes os donos das páginas/perfis tentam chegar nessa primeira marca com técnicas cada vez menos funcionais e até obscuras.

Nesse livro, do César Costa, que explorou mais as técnicas aplicáveis no Instagram, encontramos várias dicas preciosas e simples para que o crescimento de sua página nesse momento inicial seja constante e real, evitando erros comuns para esses primeiros passos.

Clique aqui ou na imagem para ver o livro

Conclusão

Redes sociais são hoje a maneira mais direta de falar com seu cliente, pois de algum jeito, em alguma rede, provavelmente ele estará lá.

Uma estratégia em conjunto, pensando em site, redes sociais, Whatsapp e e-mail ainda vai te dar um alcance maior e eficiente, mas nem todo negócio tem a estrutura e a real necessidade de ir por todas essas frentes. E se tiver que escolher, as redes sociais serão as que vão chegar com mais facilidade no seu objetivo.

Já leu ou conhece outros livros (gratuitos ou não) sobre esse tema? Indique nos comentários ou em nossas redes!

E se você ainda não for assinante da Kindle Unlimited, não perca a chance de testar por 30 dias grátis e aproveitar ao máximo esses e outros livros gratuitos, clicando aqui.

Até a próxima!

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Google Fotos passa por redesign de seu ícone e aplicativo

Se nossos pais e avós tinham álbuns de fotografia em suas casas, hoje podemos carregar literalmente milhares de fotografia em nossos bolsos.

Serviços como o Google Fotos permitem armazenar inúmeras fotos nas nuvens com tecnologias de reconhecimento facial, geolocalização e outros recursos de edição (alguns ainda aguardados).

Recentemente, o Google anunciou uma reestilização no aplicativo, seguida de um redesign de seu ícone:

Conforme o comunicado oficial da empresa, “o ícone terá um visual novo e mais simples, sem perder o formato conhecido do cata-vento que nos leva de volta a um passado feliz.”

Além da mudança estética, o aplicativo também foi reestilizado, dando mais destaques para as fotografias e vídeos.

Além disso, a busca ficou mais evidente, sendo incorporada ao menu de três abas, junto com as opções Fotos e Biblioteca.

O botão de “conversa” no canto superior direito serve par ao usuário encontrar facilmente o conteúdo compartilhado com outras pessoas.

Outro recurso bastante esperado que estará disponível em breve é a possibilidade de explorar fotografias diretamente no mapa, criando uma espécie de “mapa de calor” de acordo com a quantidade de fotografias tiradas em cada região.

O recurso “Memórias”, apresentado no segundo semestre de 2019 ganhou um novo destaque, apresentando também os filmes, colagens e animações estilizadas criadas automaticamente pelo aplicativo.

Além disso, será possível ocultar períodos ou pessoas específicas da função memórias, caso o usuário não queira que o aplicativo o relembre de certos momentos da sua vida.

E aí, o que achou das mudanças? Deixe seu comentário abaixo!

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Arquiteto brasileiro é premiado no concurso internacional Coronavírus Design com projeto para cidades

arquiteto e urbanista Leonardo Dias, de 28 anos, estava há algumas semanas confinado em seu apartamento, em São Paulo, quando sentiu a necessidade de criar uma solução acessível que ajudasse as cidades a se adaptar aos novos desafios trazidos pela pandemia do novo coronavírus. Quando soube do concurso Coronavirus Design Competition, promovido pela plataforma internacional de arquitetura Go Architect, correu para desenvolver o projeto e não desanimou diante da forte concorrência: 115 candidatos inscritos do mundo inteiro. Nesta semana, o paulistano recebeu a notícia de que havia vencido a competição na categoria People’s Choice (voto do público), além de ser eleito um dos cinco finalistas do Grand Prize (voto do júri) – único brasileiro na cobiçada lista final.

“Foi muito gratificante representar o Brasil e receber o prêmio nesse momento em que o futuro das cidades está sendo repensado. Soluções criadas por meio do design e da arquitetura serão determinantes para a retomada da circulação nas ruas e da vida social com mais segurança e conscientização”, diz Leonardo Dias, da Lado Arquitetura, cujo projeto vencedor foi batizado de R.I.P (Requiescat In Pace – To Remember. To Inform. To Protect.), disponível no site do concurso: http://articles.godesignclass.com/coronavirus-design-competition/1105.

A ideia do equipamento urbano é reunir em um totem modulável três funções e conceitos: a higienização das mãos (pia com água e sabão), a humanização dos dados (memorial com fotos das vítimas do coronavírus) e a informação aos cidadãos (painel com medidas preventivas). “Eu parti da ideia de disponibilizar nas ruas um equipamento para os pedestres lavarem as mãos através de um sistema de acionamento automático. Ao mesmo tempo, queria que esse espaço pudesse alertar a população para medidas preventivas e outras informações de relevância pública, projetadas por meio de grandes paineis de LED. Como forma de humanizar a situação e manter a memória dos que perderam a vida por causa da Covid-19, o equipamento também é um espaço oferecido às famílias parar prestarem suas homenagens com fotos ou trechos da história de vida dessas pessoas”, explica o arquiteto.

Parcerias para implantação do projeto nas cidades

A proposta vem sendo desenvolvida e discutida junto à Rede de Apoio Nacional de combate ao coronavírus (http://redeapoiocovid.com.br/). O próximo passo, segundo Dias, é buscar parcerias para aprimorar e viabilizar o projeto junto a prefeituras, empresas e organizações sanitárias.

O equipamento foi desenhado para se adaptar tanto a grandes quanto a pequenas áreas, em qualquer cidade do mundo. A base do totem é um módulo único projetado para instalação em locais mais estreitos ou de alto tráfego de pessoas, como calçadas, em frente a estações de metrô e terminais de ônibus. Já a versão em quatro módulos é adequada a grandes espaços abertos, como praças, parques e possíveis eventos pós-pandemia. O projeto prevê ainda a instalação de placas solares no topo de cada módulo para armazenar e suprir o consumo de energia total ou parcial do sistema, além de um reservatório de água na parte interna do totem.

“Existem várias formas de viabilizar uma proposta como essa, seja por iniciativa do governo investindo em novos equipamentos urbanos ou por meio de empresas que poderiam patrocinar sua fabricação e manutenção. Dependendo da capacidade de investimento, é possível utilizar um sistema mais simples ou até as mais avançadas tecnologias. Outros dispositivos poderiam ser incrementados ao totem, como sensores de temperatura corporal, higienização através de raios ultravioleta, câmeras de segurança e chamada de emergência. A ideia é que o projeto se torne um equipamento público tão comum como bancos e lixeiras e que, mesmo após o abrandamento da situação de pandemia, permaneça servindo à população e estimulando hábitos de higiene”, resume Dias.

Quanto ao custo do equipamento, o arquiteto diz que outros materiais podem ser utilizados para diminuir drasticamente o seu preço de produção. Alguns exemplos: em vez de paineis de LED – cartazes com iluminação; em vez de chapas de aço – estrutura de ferro e acabamento ACM simples na parte externa; em vez do acionamento por sensores – acionamento através de pedal mecânico; em vez da placa solar e do reservatório – conexão direta com rede de energia e água. Dessa forma, o custo poderá ser mais de 10 vezes inferior, tendo uma variação grande para se adaptar a todo tipo de investimento.

3 perguntas para Leonardo Dias:

1 – Uma das inspirações para esse projeto?

Estudei arquitetura por um ano em Chicago, nos Estados Unidos, graças a uma bolsa de estudos oferecida pelo programa Ciências sem Fronteiras, e eu sempre passava em frente a uma obra interativa chamada de Crown Fountain. Nela apareciam as imagens de rostos de moradores reais da cidade numa estrutura com altura de 30 metros. Aquilo me intrigava e, quando fiz o projeto para o concurso, me lembrei daquela experiência.

2 – Esse é o 10º prêmio que você conquista. Qual o significado dele?

Mais do que o reconhecimento de uma boa ideia, o que me alegra é usar o meu trabalho para um causa nobre. Escolhi a arquitetura como profissão porque ela me dá a possibilidade de impactar e melhorar a vida das pessoas. O prêmio é uma consequência e uma forma de dar visibilidade a um projeto que eu quero levar pra frente.

3 – Se pudesse escolher um local para instalar o seu equipamento urbano, onde seria?

Eu moro no Centro da cidade de São Paulo e adoraria vê-lo instalado na Praça da República, um marco da história da capital e um local de bastante movimento. Também gostaria de implementá-lo nas periferias, onde há pessoas carentes com acesso restrito à água potável e que precisam de iniciativas como essa.

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Data-driven: como fazer design a partir de dados

Um discurso muito presente nas rodas de conversas entre designers é o quanto um designer precisa ser sensível e acreditar em seus instintos.

Eu não discordo, mas além dessas características que revelam um bom designer, existe outra que o mantém competitivo.

Por estar imerso na tecnologia e outras disciplinas da atualidade, quero incluir um assunto ao nosso papo que, com certeza, fará diferença na sua carreira.

Qualidades de um designer

No comecinho deste artigo, falei sobre duas qualidades que julgamos ser necessárias para um bom designer: sensibilidade e instinto.

Além de toda a técnica que é preciso cultivar, um bom designer é caracterizado pela forma como enxerga o mundo, e isso é a força motriz da sua tomada de decisões.

Todo o repertório construído por anos é incorporado à sua forma de pensar e alimenta os caminhos escolhidos. Eu acredito que isso qualifica, mas não mantém.

Design é o meio

Quando um serviço de Design é solicitado, junto a ele vem um problema, e na maioria das vezes, é um problema de natureza visual. O designer, como profissional habilitado a resolver esses problemas, é convocado e toda sua experiência entra em ação.

Só que os “problemas visuais” não são a raiz do problema ou necessidade. Investigando um pouco melhor, os problemas visuais emergem de outras necessidades.

Em 100% do tempo, tudo é um problema de comunicação. E o Design intervém como mediador entre uma marca e um público.

Navegando mais a fundo, o problema de comunicação tem um objetivo também. Pode ser autoridade, leads, novos clientes, mais vendas, etc.

Para a atuação do designer ser mais incisiva sobre um problema, é preciso ter consciência do todo.

Design, não Arte

No vocabulário de muitos designers, há uma confusão sobre o que é um produto de Design e Arte.

O Design se dispõe a resolver questões e solucionar problemas, a Arte, pelo contrário, cria as questões.

Confundir Design com Arte é comum por conta da interseccionalidade das disciplinas, mas de qualquer forma, as propostas são completamente diferentes. Até opostas, diria.

Todo designer precisa ter um referencial artístico, pois como falei antes, a sensibilidade é uma das qualidades de um bom designer.

Mas é preciso fazer a separação do que é “consumir” e “fazer arte”.

Muitas pessoas podem discordar destes pontos, mas para complementar o que eu disse, trouxe uma frase do livro Design Thinking:

“A arte cabe a interpretação de cada um, já os signos criados pelo designer precisam ser universais”

O pensamento data-driven

E aqui entra o ápice da nossa conversa, a diferença entre o “bom designer” e o designer que se mantém no mercado: os dados

Entenda que eles não são excludentes, mas ser um “bom designer” é o foco de todo designer iniciante, que muitas vezes despreza o fato de atuar em um mercado que possui necessidades.

Ser data-driven é utilizar os dados para ver com mais nitidez e, enfim, tomar decisões.

É a forma mais segura de compreender o cenário, construir hipóteses e colher feedback das soluções propostas.

Ter um pensamento orientado a dados te auxilia tanto no desenvolvimento dos projetos, como também na defesa argumentativa.

Como fazer isso

Os inúmeros sub-nichos dentro do Design geram inúmeras soluções para coleta de dados, e junto a isso, cada projeto/desafio, permite outro número ilimitado de possibilidades.

Mas para você não ficar sem resposta, quero trazer duas formas de pesquisas que já somarão aos seus próximos projetos.

Dados na internet

Caso o seu cliente já esteja no digital, fica muito mais fácil.

As informações podem ser colhidas a partir de dados que as próprias redes sociais revelam para o usuário.

Por vezes chamado de “insights”, os dados que as redes sociais trazem sobre os usuários podem ser úteis, sobretudo para a documentação da persona.

Mas um pouco além disso, caso o seu cliente já tenha um site, o Google Analytics é uma ferramenta essencial para entender tantos os dados demográficos como os de comportamento.

Pesquisa direta com o público

Estudando os trabalhos de Chermayeff & Geismar & Haviv, entendi como a pesquisa com o público pode impactar no desenvolvimento de um grande projeto.

Na construção da marca US Open, Sagi Haviv conta sobre os caminhos possíveis para o redesign. A grande questão foi sobre o problema do símbolo atual e a probabilidade de mantê-lo.

Fazendo uma pesquisa com algumas pessoas, ele e sua equipe entenderam sobre o fator de identificação do símbolo antigo e a mensagem que, para o público, o símbolo deveria passar.

Veja o resultado abaixo:

Conclusão

Neste artigo você viu que não apenas de sensibilidade sobrevive um designer.

Para o cumprimento do propósito “resolver problemas de comunicação”, é preciso ir além e utilizar as ferramentas que facilitam e embasam a tomada de decisão.

Se você tem em mente outras formas de coleta de dados, deixe nos comentários abaixo, vai ser útil para toda a comunidade.

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Ela transforma fotografias de animais de estimação em divertidas ilustrações no estilo Disney

Muitos animais de estimação tem personalidades tão marcantes que poderiam facilmente estrelar alguma animação da Disney.

Bom, no que depender da ilustradora Isa Bredt, isso pode se tornar real!

Com suas ilustrações com estilo característico, ela transforma fotografias de animais de estimação em divertidas ilustrações. Confira:

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Um guia simplificado sobre design de ícones

Ícones são elementos gráficos, ferramentas de comunicação, que representam alguma coisa. Se você conferiu meu artigo sobre semiótica, esse discurso pode parecer familiar, pois estamos nos referindo a uma ferramenta de comunicação que substitui ou agrega a algo.

Eles servem para estar no local de algo e passar sinteticamente uma mensagem. “Estar no lugar de algo” é estreitamente ligado a uma função estratégica da comunicação visual. Em vez de escrever “imprimir”, posso passar essa mensagem com um ícone de impressora, por exemplo.

Com uma aparência familiar (ou não), um ícone sugere a função de um objeto, por isso é importante que esse artifício visual expresse as características essenciais de algo.

Podemos entender os ícones em três níveis: imagem, diagrama e metáfora.

A categoria imagem é um ícone que possui semelhança com o objeto ao qual representa, o diagrama possui relações estruturais e a metáfora tem uma relação no significado do representante.

Tipos de ícones

Atualmente, podemos considerar três classificações principais para os ícones: solid, outline e two-tone, sendo a última a mescla das duas primeiras.

Características de um ícone

Quando acompanhamos a história dos ícones, entendemos um pouco sobre como chegamos nessas três categorias principais. O mundo pós revolução tecnológica está inundado em informações, que exigem maior processamento, que por sua vez gera fadiga, afinal, estamos nos referindo a seres humanos.

Esse excesso de informação gera uma demanda de estímulos visuais mais limpos, que impacta todas as áreas que se propõem a comunicar algo. Por isso, os próximos tópicos são de algumas características que os ícones precisam ter:

Simples

O modelo “flat” de ícones se opõe ao skeumórfico do começo do milênio, onde os ícones tinham que representar à fio o objeto ao qual se referia, com sombras, iluminação e textura.

Usar formas geométricas básicas como círculos, retângulos e linhas, ajuda a manter a simplicidade de um ícone moderno.

Legível

Um ícone precisa ser simples para se tornar mais legível. E com legibilidade, estou falando da capacidade de distinção. Se o ícone existe para sintetizar uma mensagem e estar no lugar de outro artifício comunicacional, este precisa ser identificável e distinguido facilmente.

Claro

A mensagem que um ícone se dispõe a passar precisa estar de acordo com o que ela efetivamente passa para a maioria das pessoas. Existe uma regra que diz que um ícone precisa ser interpretado corretamente por 80% das pessoas.

Anatomia de um ícone

Podemos entender a anatomia dos ícones em três partes principais: stroke, counter area e corner. Os nomes não importam tanto, o que importa é a ideia e os cuidados que é preciso ter com cada uma das partes.

O principal cuidado que deve ser tomado refere-se ao stroke, pois em qualquer software de criação vetorial nós temos 3 tipos de alinhamento que o stroke pode assumir: center, outside e inside. Isto é, imaginando uma linha primordial, um contorno pode estar para dentro dela, para fora ou no meio.

Quando falo para ter cuidado com o stoke e seus alinhamentos, estou recomendando que, caso seja um ícone outline, preste muita atenção na integridade da sua mensagem, que pode ser corrompida a depender do alinhamento. Por via de todas as dúvidas, sempre trabalho com formas para descrever linhas.

Outro item para ter muito cuidado é com o arredondamento. Softwares como o Illustrator têm a opção de arredondar “quinas” de forma simplificada, mas que para a manipulação posterior ela pode ser, digamos assim, adulterada.

O arredondamento é absoluto, isto é, 10px de arredondamento em um ícone de 50px tem uma anatomia completamente diferente dos mesmos 10px de arredondamento em um ícone de 500px.

Óbvio que existe uma opção que torna o arredondamento relativo, ou seja, que cresça junto com a transformação, mas prefiro sempre agir com cautela e fazer os arredondamentos com círculos de auxílio, me ajuda tanto nesse quesito como na parte da consistência com os grids.

Os grids

Com o decorrer deste texto, fica evidente a importância dos grids em vários aspectos, sobretudo na flexibilidade e consistência.

Graças aos grids que conseguimos injetar a identidade de um sistema de ícones nas minúcias e também compreender a flexibilidade de determinado ícone, restringir área de atuação e margem de segurança.

O que não fazer

Um ícone precisa ser pensado para funcionar em diversos tamanhos, do menor ícone para mobile, até uma placa de banheiro de bar. Pensar nessa flexibilidade de comunicação nos impede de tomar determinadas decisões, como por exemplo, trabalhar com excesso de elementos em um ícone ou utilizar formas orgânicas. Para um ícone, cada pixel importa.

Devemos pensar em um ícone moderno com elementos puramente essenciais. Gosto de fazer a pergunta “até onde esse ícone pode ser identificável?” Isso me ajuda a entender o que é fundamental, mas óbvio, depende de projeto para projeto.

E quando falo de formas orgânicas, é alertando que as formas orgânicas não possuem a flexibilidade e distinguibilidade como um símbolo geométrico, pois não existem maneiras de controlar o resultado das formas orgânicas como se tem nas formas geométricas. Mas como disse, depende de projeto para projeto.

Por que aprender sobre isso se já tem pronto na internet?

O ponto mais importante para você considerar o desenvolvimento de ícones é a expressão de uma marca.

Nem sempre as soluções disponíveis na internet se encaixam às mensagens que precisamos passar com a linguagem que precisamos usar. Utilizar ícones muito distintos pode causar uma impressão errada no usuário, e essa dissonância pode prejudicar na percepção da marca. Evidente que, se os sistemas de ícones encaixam com a proposta do projeto, use-os.

Existe uma série de sites gratuitos onde você pode buscar packets de ícones que podem se encaixar na sua mensagem.

Conclusão

Ícones são importantes ferramentas de comunicação e são utilizadas para estar no lugar de algo. Eles são artifícios comunicacionais, mas não faça com que tudo dependa deles, saiba utilizar com parcimônia e aproveite as convenções sociais. E esse repertório só é adquirido com muita observação e consumo crítico.

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7 programas de edição de vídeo gratuitos e sem marca d’água

Quando pensamos em edição de vídeo, alguns softwares conhecidos facilmente vem à mente: Adobe Premiere Pro, Avid Media Composer, Final Cut Pro, Sony Vegas, entre outros, que são ótimos softwares, entregam o que prometem, com algumas particularidades prós e contras diferentes, que inclusive ajudam a definir o público que o utilizam.

Para edição de vídeo, os programas proprietários costumam ser mais utilizados no mercado, seja pela sua estabilidade, quantidade de profissionais qualificados ou, claro, qualidade.

Mas se o projeto for pequeno ou a ideia é a utilização pessoal para edição de vídeos, softwares gratuitos com certeza vão atender bem a sua necessidade.

Separamos alguns exemplos que podem ajudar tanto quem está começando nessa área como quem apenas quer brincar um pouco, sem compromisso, com essa maneira tão divertida de contar histórias.

7 editores de vídeo grátis sem marca d’água

Um dos maiores problemas quando buscamos programas grátis para edição de vídeo é que a maioria oferece as ferramentas básicas e/ou incluem marca d’água, normalmente para que o editor adquira posteriormente a versão paga do mesmo software.

Para que você não tenha esse problema, separamos aqui 7 programas de edição de vídeo que não vão ter essa marca d’água chata no final e mesmo assim são totalmente gratuitos!

Lightworks

Mesmo gratuito, o Lightworks é um software muito usado no mercado cinematográfico e não é à toa. É, talvez, tão poderoso quanto os softwares pagos, mesmo em sua versão gratuita (ele oferece um “upgrade” para a versão Pro por U$ 25 / mês para incluir diversas ferramentas).

Por ser muito utilizado, é fácil aprender sobre ele e todas suas funcionalidades (como cortes precisos e suporte a sincronização de multi câmeras) encontrando diversos tutoriais por aí, além dos vídeos do próprio programa.

Se precisar editar um vídeo em 4K, precisará da versão Pro. Disponível para Windows, Mac e Linux.

DaVinci Resolve

Das opções gratuitas é a minha preferida. O DaVinci Resolve é tão completo que muitas vezes surpreende. Além da correção de cor fantástica e quase mágica que oferece.

É bem estável também, muitas vezes aguentando sem dificuldade arquivos que normalmente travam o Premiere, por exemplo. Isso acontece pelo otimizado sistema de cache dele.

Vem também com centenas de efeitos sonoros.

A versão paga (Studio) incrementa ainda mais esse já fantástico programa, mas para estudantes e editores iniciantes o gratuito atende muito bem.

Não é um software para quem quer apenas brincar e fazer cortes no vídeo, exige uma curva de aprendizado. Disponível para Windows, Mac e Linux.

HitFilm Express

Outro exemplo de software completo e gratuito, o HitFilm Express compete facilmente de igual para igual com todos os editores pagos.

O diferencial do programa são as funcionalidades além da edição simples, tais como simulador de partículas, color grading, tracking, importação de modelos 3D e vários efeitos especiais (inclusos na versão gratuita).

Para oferecer ainda mais recursos, o fabricante disponibiliza alguns pacotes adicionais, principalmente de efeitos, além da versão Pro. Disponível para Windows e Mac.

Media Composer First

O Media Composer First é a versão gratuita do Avid Media Composer, software de uso pesado na indústria cinematográfica e publicitária.

A Avid criou essa versão mais simples justamente para criar um vínculo com estudantes e iniciantes da edição de vídeo, para que depois migrem para a versão paga com mais facilidade e sedentos por mais recursos.

Como viram, é uma estratégia utilizada por outros fabricantes e acho extremamente válida, já que nem sempre precisamos de recursos usados em Hollywood para fazer alguns projetos pequenos e um software gratuito como esse, mas com grande qualidade proveniente da fabricante, é uma ótima solução.

O First não é uma opção caso você vá editar vídeos em 4K, pois ele limita para o FullHD (1080p), além de ter menos opções no geral, como de correções de cor e áudio, assim como opções de exportação.

Mesmo com essas limitações, é um programa parrudo (e estável), que exige um computador bom também (veja os requerimentos mínimos aqui), sendo talvez mais um impeditivo. Disponível para Windows e Mac.

Kdenlive

Um dos softwares opensources para edição de vídeo mais antigos (desde 2003), o Kdenlive surgiu com a proposta de ser um editor completo, das necessidades básicas às profissionais.

Permite a inclusão de diversas faixas de imagem e áudio, como os programas pagos, e aceita uma infinidade de formatos de arquivos (inclusive com o uso de proxy, para agilizar a edição de arquivos pesados).

Permite também a criação e animação de textos, diversos efeitos, transições e um bom conjunto de ferramentas para correção de cores.

É relativamente simples de mexer, mesmo com tantos recursos. Vale a pena conhecer, mesmo quem tem pouca experiência na área. Disponível para Windows e Linux

Olive

O Olive é um projeto opensource (software livre) promissor, que nasceu com a ideia de chegar no mesmo nível e ultrapassar outros opensources como o Kdenlive e o Shotcut.

Considerando que ele tem menos de dois anos de existência, já mostra uma quantidade de funcionalidades interessantes, mas por estar na versão de desenvolvimento, pode trazer certa instabilidade e nem todas as ferramentas prometidas disponíveis.

É um momento legal de conhecer o software para quem gosta de compartilhar suas opiniões e ajuda-lo a crescer.

Justamente por estar em desenvolvimento, atende mais aos recursos básicos, como corte e inserção de áudio, mas ainda sim é uma boa opção. Disponível para Windows, Mac e Linux.

Shotcut

O Shortcut é mais um exemplo de um software completo, permitindo a edição com diversas camadas na linha do tempo.

Aceita vídeos 4K, sequência de imagens, correção de cor, inserção e animação de texto, ajuste de ruído, diversas possibilidades para tratamento de áudio, além de filtros e efeitos visuais bem interessantes.

Justamente essa grande lista de funcionalidades pode assustar um pouco os editores iniciantes, sendo uma boa possibilidade para quem quer um software mais próximo dos proprietários mencionados no primeiro parágrafo do artigo. Disponível para Windows, Mac e Linux.

Bônus: softwares de edições mais simples

Como devem ter percebido, os 7 programas mencionados na lista acima são softwares que propõem uma entrega tão boa ou próxima dos programas pagos, mas a quantidade de recursos disponíveis acabam deixando o programa um pouco mais complexo para utilizar, sendo ótimas opções para estudantes e editores iniciantes, mas que desejam se aprofundar na área de edição e vídeo.

Mas, se você estiver fazendo um projeto despretensioso ou quer algo realmente simples de mexer, separamos mais 3 ótimas opções, porém, como dito, elas têm limitações maiores ou inserem a tão temida marca d’água.

Filmora

Filmora oferece recursos que os grandes tem, mas apresenta de uma maneira relativamente simples, graças a sua interface bem organizada visualmente.

Ainda não é dos mais fáceis de mexer, mas tem também sua versão mobile (FilmoraGo) que é bem simples e divertido de editar. Disponível para Windows e Mac.

ApowerEdit

ApowerEdit é um programa bem leve e conta com versões online e offline, dando uma flexibilidade que os outros não oferecem.

Ele é, com certeza, o software exclusivamente de edição de vídeo mais simples e intuitivo da lista, ideal para quem não precisa fazer nada a nível profissional mas quer entregar algo bom e rápido.

O problema é que em sua versão gratuita, vai deixar a marca d’água nos vídeos. Mas, se gostarem do programa, é também um dos mais baratos da lista para fazer o upgrade.

Canva

O Canva, além de vários outros recursos de criação, tem um editor de vídeo simples, intuitivo e funcional. Realmente muito fácil de mexer.

Assim como outros recursos do Canva, o foco dele é mais para redes sociais. Isso quer dizer que você não irá encontrar recursos de edição como nos softwares acima, mas poderá facilmente colocar um vídeo de plano de fundo sob um texto animado, por exemplo, algo extremamente útil em muitas situações.

Lembrando que o Canva também tem a sua versão Pro, habilitando muitos outros recursos, que pode ser testada gratuitamente por 30 dias clicando aqui.

Bônus 2: Blender

Eu não podia deixar fora da lista o software que considero hoje um dos principais Opensources do mercado, o Blender.

Para quem conhece, sabe que esse programa é um competitivo software de modelagem e animação 3D. Mas um recurso que para muitos é desconhecido é seu editor de vídeo completo e cheio de funcionalidade que só encontramos em programas pagos (e nem em todos).

Deixei como um bônus pois o Blender é um programa realmente cheio de coisas e com certeza não é uma opção para quem quer fazer um vídeo de brincadeira (a não ser que goste de desafios).

Se já o conhece e gosta de edição de vídeo, e de quebra gostaria de interagir com seus elementos 3D nas cenas, o Blender é uma ótima opção.

Conclusão

Editar um vídeo é essencialmente contar uma história. E o software que irá utilizar só fará com que você consiga contar essa história da maneira que deseja de um jeito mais fácil ou não, considerando as ferramentas que nele existem.

Se for algo simples, com cortes e inserção de áudio, qualquer um da lista vai te atender muito bem, mas se precisa de coisas mais específicas, como inclusão de motion graphics, efeitos especiais avançados, talvez as versões pagas sejam mais indicadas, ou um aprofundamento em alguns mencionados que apresentam muitos recursos (exemplos como DaVinci Resolve, HitFilm e Blender).

Se você está começando e não pode bancar um software pago, vá sem medo nesses gratuitos e divirta-se com suas histórias.

Até a próxima!

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Como é o processo de criação de uma ilustração: entrevista com o ilustrador Carlos Gomes Cabral

Para o artigo de hoje, continuando a série “por dentro do processo de criação“, conversamos com o Carlos Cabral, ilustrador, escritor e professor, com trabalhos desenvolvidos e reconhecidos em diversos países.

Além do processo criativo (desde o briefing até a finalização de uma ilustração), abordamos nessa entrevista um pouco mais sobre a profissão de ilustrador e o mercado de trabalho. Ou seja, um prato cheio para quem quer seguir na área!

Confira a entrevista em vídeo e os trechos transcritos logo abaixo:

 

Carlos Gomes Cabral

Assim como vários ilustradores, Carlos sempre gostou muito de desenhar desde pequeno, principalmente super-heróis, sempre “rabiscando” em todo lugar, praticando desde cedo.

A coleção de gibis já acompanhava na sua infância, alimentando o que inicialmente era um hobby e passou a ser a sua profissão anos depois.

Apesar de sempre gostar de desenho, iniciou seus estudos na área de TI por questões de mercado e oportunidade. Mas a arte o acompanhou por aí também, e dentro dessa área, que hoje compartilham tantas coisas em comum, Carlos aplicava tudo que podia em termos de design e ilustração, fosse nas apresentações ou interfaces criadas.

Ainda sobre sua formação, Carlos mencionou que não fez nenhum curso profissionalizante na área de ilustração, especificamente, aperfeiçoou suas técnicas praticando muito mais sozinho e copiando suas referências preferidas para desenvolver seu traço.

Até que, um tempo atrás, a TutsPlus abriu uma seleção para novos editores para criação de tutoriais, foi quando Carlos se inscreveu e começou a compartilhar seus conhecimentos de ilustração no site, onde você pode conferir diversos artigos criados.

Livro

Essa produção de conteúdo ajudou muito na carreira de ilustrador e autor, abrindo portas para a produção do seu livro Whoosh! 250 Ways to Get Motion into Your Drawings, disponível na aqui na Amazon e em diversos países.

O livro foi publicado em inglês, alemão, italiano e espanhol. Ele da dicas de desenho e tem participação especial de outros ilustradores de renome como da Marvel e Dreamworks.

Cursos

Carlos comentou também que iniciou seu canal do Youtube para poder compartilhar de maneira mais fácil, para o Brasil e fora, seus conhecimentos relacionados a ilustração.

Futuramente ele pretende lançar cursos e outros materiais que podem ajudar quem está querendo se aprofundar na área.

Além da Ilustração

Carlos também é sócio de uma empresa de tecnologia (a Abacomm), liderando uma equipe de experiência de usuário. E ter esse braço tecnológico desde a sua formação facilitou diversas demandas que ele pode aceitar, dentro e fora da empresa.

Comentamos nesse momento da entrevista a importância do designer ter também uma afinidade com a parte tecnológica mas não ser totalmente dependente dela. Sendo o analógico e o digital complementares na vida de um designer ou ilustrador.

O processo criativo de uma ilustração

Nessa parte da entrevista, como o Carlos fala do processo de criação das suas ilustrações, optamos por colocar a transcrição mais na integra da entrevista. Lembrando que se quiser ver a versão em vídeo, clique aqui.

O texto a seguir se refere à fala do próprio Carlos:

Briefing

Eu recebo o briefing do cliente, então a gente troca uma ideia, eu pergunto se o cliente tem algumas referências. Geralmente quando o cliente me procura ele já tá bem objetivo no que ele quer e já faz meu estilo, então sente que dá um match para o projeto dele.

Então essa parte da referência é mais tranquilo porque ele acaba pegando referências do meu próprio trabalho.

Começa com um bate-papo tentando entender a necessidade do cliente e depois de pegar esse briefing eu começo a coletar algumas referências, coisas que eu gosto, às vezes até do meu próprio trabalho, referência de imagem reais, se for um animal que eu tiver que desenhar, se for um ser humano, enfim. Aí eu coloco algumas referências que vi no Google e monto uma pastinha aqui.

Eu trabalho já há bastante tempo de forma digital, até por uma questão de conveniência, não gasto mais papel, tenho um tablet e trabalho de forma digital.

Qual é o modelo de tablet recomendado para quem está começando?

Eu recebo muito essa pergunta no Instagram de “qual Wacom que você utiliza?” ou  “qual o tablet que você utiliza” e eu respondo que não importa muito qual tablet você usa, é óbvio que ele tem que oferecer o mínimo de níveis de pressão do lápis, você precisa se sentir confortável como se você tivesse fazendo um desenho no papel.

Mas, por exemplo, eu fiz todo o meu livro em uma Wacom Bamboo.

Eu não uso Cintiq. Cheguei a testar algumas, mas eu não uso. Eu uso a Wacom Intuos, acho que faz uns 3 ou 4 anos já.

Mas tendo bons níveis de pressão… A Wacom é uma empresa já bem consolidada. Os tablets dela são muito bons.

Sketches

Eu começo dentro desse processo, coletando as referências e fazendo os primeiros sketches, os primeiros esboços da ideia.Quando é um personagem, às vezes só uma pose ou alguma coisa assim, eu faço o sketch da pose.

Depois, mando para o cliente aprovar, para ver se está ok. Após a aprovação, eu começo a refinar as linhas do desenho em preto e branco mesmo, mas isso varia muito.

Por exemplo, em um trabalho de personagens, fiz um gatinho e um cachorro para uma empresa de petiscos, eles queriam os personagens com características cartoon, mas com uma finalização mais realista, com luz e sombra.

Sombra

Nesse processo eu entro com essa fase de sombra depois que já tem a parte do lápis mais refinado, vou definindo a sombra, já defino a direção da luz o que fica mais interessante no desenho.

Cores Flats

Depois da parte da sombra eu entro com as cores que a gente chama de flat, as cores básicas, vou colorindo a orelhinha, o focinho, o corpo, definindo a paleta de cores do personagem.

Iluminação

Depois eu entro com iluminação, dando os spots de luz, que a gente chama de High Light, vou marcando no desenho de acordo com a direção da luz.

Finalização / Texturas

Depois entro com a fase de finalização, que é fazer um ajuste de cor.

Uma técnica muito legal que eu gosto de fazer, é utilizar um Blur, para deixar algumas características do personagem mais em evidência, mas só quando dá pra fazer isso dentro do briefing.

Muitas vezes o personagem será recortado posteriormente, então não adianta fazer isso se eles vão aproveitara ilustração para diferentes níveis.

Resumindo o processo

Mas o processo é esse… Eu faço uma um sketch inicial, o cliente aprova eu vou refinando com lápis.

Eu criei um brush que simula um lápis físico. As pessoas até perguntam “você desenhou só com lápis né? Desenhou no papel e escaneou” e eu respondo que não, que desenho num tablet utilizando esse brush.

Depois eu entro com a parte de sombra, as cores básicas, a parte da iluminação, vou refinando e depois vou dando os ajustes finais no Photoshop. Eu gosto de trabalhar muito com os níveis, (levels) e vou ajustando pra ver qual a melhor cor, qual o melhor nível de preto.

Dica para quem está começando

O Carlos também nos deu algumas dicas para quem quer iniciar ou se aprofundar na área de ilustração, reforçando a questão que é presente para quem quer se destacar em todas as profissões: estudar bastante.

Não se limite apenas em fazer cursos, mas busque principalmente referências de seus artistas favoritos. Inicialmente “copiando” o desenhos deles para, com o tempo, criar o seu próprio estilo.

Publique suas criações nas redes sociais e não tenha medo de críticas. As críticas são importantes… Não adianta só mostrar a arte para sua mãe.

E conforme você for evoluindo, por que não também repassar esse conhecimento para os outros? Já que quando você ensina, acaba até aprendendo mais ainda!

Conclusão

Esperamos que essa conversa com o Carlos Cabral possa ter acrescentado pra você tanto quanto acrescentou pra gente.

Para continuar acompanhando o trabalho dele, visite seu Instagram e seu canal no Youtube.

Até a próxima!

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