7 aplicativos gratuitos para gravar vídeos no celular

Talvez, ao ler o título desse artigo, você tenha se perguntado: para que instalar um aplicativo para gravar vídeos no celular se a câmera nativa do smartphone já tem esse recurso?

Se pensarmos em câmeras profissionais, elas atendem muito bem seu propósito, mas mesmo as melhores câmeras podem ter acessórios adicionais que conseguem acrescentar mais qualidade.

Não estou falando de lentes, mas modificações no sistema (com muito cuidado nesse item), controle de foco, monitores de gravação, etc.

No caso dos celulares, não conseguiremos aumentar a qualidade máxima que o sistema suporta, mas conseguiremos pelo menos chegar nela, coisa que nem sempre é possível com o software original.

A importância de usar apps adicionais para gravar seus vídeos, quando quer ter mais controle da sua imagem, é ainda maior quando estamos falando de smartphones um pouco mais antigos, com menos recursos.

Então vamos conhecer alguns desses aplicativos de smartphone gratuitos que prometem ajudar você a chegar na imagem que espera nas suas gravações:

Open Camera

Esse app foi um dos primeiros aplicativos que testei e continua sendo uma das melhores opções para ter liberdade de configuração da câmera no seu celular, tanto para fotos como vídeos.

Permite alterar ISO, Velocidade do Obturador, FPS, Equilíbrio de Branco, Foco Manual, Panorâmica e muito mais.

Não tem a interface mais agradável em termos estéticos, mas é bem funcional e intuitiva.

Além de todas as funcionalidades liberadas, ele é totalmente gratuito e sem compras no app.

Pode baixar esse app para Android clicando aqui.

Manual Camera Lite (Procam)

Tem uma interface melhor que o anterior e fornece também praticamente as mesmas funcionalidades.

Apresenta anúncios para manter o app (ninguém vive de fotossíntese, né?) e oferece uma versão paga que libera mais alguns recursos interessantes, como ajuste de exposição e foco em pontos diferentes, ajuste fino de ISO e gravar em 4k (se o celular permitir).

Confira essa versão Lite (gratuita) para Android aqui.

Footej Camera 2

O Footej tem diversos recursos manuais, assim como as indicações anteriores, podendo te dar uma grande liberdade no controle da exposição, inclusive com um histograma (se tem dúvidas sobre isso, confira para que serve e como usar o histograma) para te ajudar a fazer os ajustes com maior precisão.

E além disso, ele conta também com outros recursos divertidos, como timelapse, slowmotion (câmera lenta), criação de gifs e fotos panorâmicas.

Mas, para fechar, o app também possibilita (se o seu dispositivo permitir), que controle a exposição e o foco em áreas diferentes. Recurso fantástico para fazer fotos contra luz, por exemplo, com a intenção de capturar uma silhueta. Já que você poderá focar na área que está com a forma escura e regular a exposição na claridade que está atrás.

Confira o app para Android aqui.

Câmera do Google

Infelizmente não é compatível com muitos aparelhos, mas para quem tiver a oportunidade de experimentar, ele consegue realmente alcançar bons níveis de nitidez com mais facilidade que muitos apps nativos para gravação e foto.

Tem recursos divertidos, como o “Melhor foto”, que tira automaticamente as fotos em momentos que ninguém estiver piscando (ou sem sorrir). Promete também um maior zoom digital na imagem com menor perda de qualidade.

A questão aqui é que, diferente dos anteriores, a proposta do Gcam é facilitar que chegue na melhor foto, por isso ele não libera tantos recursos manuais e sim ajusta automaticamente o máximo a partir de suas próprias pré-definições.

Veja se o seu smartphone Android é compatível clicando aqui.

MAVIS – Pro Camera

O MAVIS consegue aproveitar o máximo da câmera do iPhone, que já é fantástica por si só, fornecendo funções muito avançadas. Permite ajustar a velocidade de captura e exposição, fazer correções avançadas de cor em tempo real e gravar com FPS personalizado.

Além disso, o MAVIS também permite conectar dispositivos externos (como microfones e gravadores de voz) no seu iPhone.

A interface é simples e intuitiva, permitindo acesso com um clique a todas as funções.

Desvantagem? Infelizmente está disponível apenas para dispositivos da Apple. E também, embora seja gratuito, você precisa adquirir recursos mais avançados separadamente no aplicativo caso queira liberar todas suas funções.

VideoShow

O VideoShow é um aplicativo muito útil para para quem deseja integrar fotos, vídeos, música e texto para para criar conteúdo rapidamente.

Tudo que gravar com o app pode ser editado na hora com seus próprios temas e modelos e depois pode ser compartilhado pelas suas redes sociais.

Está disponível na App Store e na Play Store e também oferece recursos adicionais que podem ser adquiridos dentro do app.

Lapse It

Timelapse é uma técnica muito legal, que mescla fotografia com vídeo, onde você tira uma sequência de fotos e depois colocando os frames juntos, o filme fica pronto.

Tem sido muito usada e compartilhada nas redes sociais e pode sintetizar de um jeito bem legal um processo que muitas vezes demoraria um tempo de vídeo desnecessariamente grande, podendo ser resumido em segundos com o Lapse It Pro.

Além de acelerar ou diminuir a velocidade de reprodução de filmes, também é possível gravar e editar rapidamente no próprio aplicativo. E, quando estiver pronto, você poderá compartilhar diretamente em suas redes sociais.

Baixe o Lapse It Pro no seu Android ou iOS.

Conclusão

Como falei no início, os aplicativos não ampliam a qualidade máxima da imagem que seu celular consegue captar, mas podem sim ajudar a extrair o melhor que ele pode oferecer, além, claro, de permitir a aplicação de efeitos e filtros, que já são um gostinho do que poderá fazer na edição, posteriormente.

Produzir vídeos, seja por diversão ou em algum projeto, está cada vez mais acessível, com os celulares cada vez com câmeras melhores e boas soluções para gravação e edição na palma da mão. Agora só depende de você e sua criatividade!

Até a próxima!

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LG traz para o mercado brasileiro ar-condicionado que pode ser usado como obra de arte

Uma das coisas mais legais no design é quando vemos o casamento perfeito entre forma e função. E quando falamos de design de produto, não poderia ser diferente.

A LG Business Solutions apresentou recentemente uma proposta bem interessante em seu novo modelo de ar-condicionado comercial disponível no Brasil, o Artcool Gallery.

Seu design diferenciado já vem com uma moldura que pode ser alimentada com obras de arte e fotografias, transformando o aparelho em uma peça de decoração.

Segundo a empresa, o Artcool Gallery foi criado para harmonizar com o ambiente. Com detalhes minimalistas, o ar-condicionado vai além das funções básicas do produto e passa a fazer parte da decoração do ambiente, já que é instalado direto na parede.

O Artcool Galley está disponível em 9.000 e 12.000 BTUs. Em breve a LG divulgará informações sobre a venda desse modelo.

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Dicas para melhorar a gestão de projetos de design

Minha experiência com gestão de projetos me ajudou (e ainda me ajuda) a compreender melhor as minhas demandas.

Uma dificuldade que tenho percebido entre designers é o desconhecimento sobre ferramentas que se propõe a ajudar o fluxo de trabalho.

Por vezes, apenas imersos na própria disciplina, muitos designers não se jogam de cabeça sobre assuntos que ajudarão no seu trabalho.

Um forte exemplo disso são designers que não se atentam ao marketing, vendas e também sobre como fazer a gestão do seu fluxo de trabalho.

Foco no processo

A palavra que mais falo em todas as conversas sobre design é processo.

O design se estabelece a partir de um processo porque garante ao designer uma chance de melhoria. Anote isso: sem processo não há melhoria.

Meu exemplo favorito envolve culinária.

Quando você está fazendo um prato, pode não perceber, mas está aplicando um processo.

A entrada de cada tempero ou item de receita delimita uma etapa do processo que impacta diretamente no resultado final.

Quando percebe-se que a comida ficou salgada demais ou com pouco sal, sabe-se que na próxima tentativa (iteração), é preciso rever a etapa de “inserção do sal”.

Ficou claro para você a importância do processo?

E no design não é diferente. Tendo noção de cada etapa do processo, é possível fazer uma melhor gestão dos projetos posteriores.

Quando você separa suas entregas em etapas, é possível validar o que deu certo e o que deu errado, entrando em um ciclo de constante melhoria.

Lógica dos entregáveis

O que muitos designers pensam e que dificulta a gestão eficiente dos projetos é: apenas um bloco de entregável.

Explicando melhor isso, muitos designers pensam como se houvesse apenas uma grande coisa a ser entregue para o cliente.

Isso prejudica a entrega por um simples motivo: você se preocupa demais com a velocidade e menos com a direção (para onde está indo).

É de extrema importância, antes de avaliar a velocidade de determinada entrega, validar a direção. E quando um designer é chamado para resolver um problema de comunicação visual, a pessoa imersa no problema é a mais qualificada para ajudar a resolver.

Quero dizer com isso que muitos designers não integram aos seus processos a validação com o cliente. Isso faz com que a entrega final seja um grandioso mistério e surpresa, que por vezes pode ser negativa.

Quando eu falo sobre a lógica dos entregáveis, quero explicar o valor das pequenas entregas, já que optando por essa abordagem, é possível sentir-se mais seguro sobre o resultado final.

Talvez a criação do logotipo não precise ser um mistério para o seu cliente até o momento em que esteja pronto. Você pode segmentar as etapas para validar o painel semântico, a pesquisa de referências, paleta de cores, tipografia e também os mapas conceituais.

Fazer essas segmentações garante o controle sobre o foco de erro e acerto.

Experimente isso e depois me diga se o resultado foi positivo.

Blocos de tempo

Outro item crucial na gestão de projetos é o prazo.

Essa palavra pode causar calafrios em algumas pessoas, mas eu asseguro que formalizando um processo e segmentando as entregas, fica mais simples de enxergar um prazo final.

Dentro do Scrum, metodologia de gestão e desenvolvimento de projetos, existe um evento chamado Sprint, onde acontece a execução de determinada etapa ou etapas de um projeto.

A Sprint tem um tempo fixo para acontecer (de 7 a 31 dias), e ao final dela formulamos os entregáveis.

Por isso a importância de segmentar as etapas, pois se você tem noção de que para o entregável X é necessário Y dias, você estipula o prazo dele e o entregável gerado a partir dessa Sprint.

Ferramentas

Ao final deste artigo, você vai ter ferramentas o suficiente para aplicar, a partir de agora, métodos ágeis para gestão de projetos de design.

Vou falar para você as duas principais, na minha opinião, sendo a primeira migrada de uma metodologia chamada Lean Inception, e a segunda, mais popular na internet.

1- Agenda Burnup

A Agenda Burnup tem uma função de representar graficamente as Sprints e entregáveis.

No eixo vertical, é possível ver cada etapa de determinado entregável, enquanto no eixo horizontal, temos a relação de tempo.

Através da Agenda Burnup é possível prever o andamento do projeto, já que a movimentação diagonal dos cards desenha um progresso desejável.

2- Kanban

Um dos principais artefatos da metodologia Scrum, o Kanban traduz visualmente o progresso das etapas.

Por meio de 3 colunas básicas, é possível gerir o andamento de cada etapa dentro de um projeto.

As colunas principais são: a fazer, fazendo e feito. Mas como estamos falando de ferramentas, é possível invocar a licença poética para inclusão de outras colunas que fazem mais sentido no seu processo.

Conclusão

Como designers, temos que entender que a disciplina não é, e nunca será, autossuficiente.

Bebemos de muitas fontes para chamar o que fazemos de “design”, e esse caráter multidisciplinar tende a se manter com o passar dos anos.

Gestão de projetos é um dos assuntos, mas espero que ao falar sobre ele, tenho despertado sua curiosidade para saber sobre outros.

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Nissan apresenta oficialmente seu novo logotipo

Embora já houvesse “vazado” no início desse ano, foi somente nessa quarta-feira (15 de julho) que a Nissan assumiu oficialmente seu novo logotipo, junto com o lançamento do SUV elétrico Ariya.

Seguindo as tendências de marcas como BMW e Volkswagen, a empresa decidiu dar um quase definitivo adeus à versão 3D do antigo logotipo, apostando em uma versão flat.

O processo de redesign teve início em 2017, chefiado por Tsutomu Matsuo, gerente geral no departamento de Design Avançado da Nissan.

A equipe considerou muitas variáveis, incluindo uma decisão antecipada de que o novo logotipo fosse iluminado nos futuros modelos 100% elétricos.

Do ponto de vista técnico foi preciso calibrar a espessura do traçado do logotipo para assegurar uma boa legibilidade quando ele estivesse aceso e também seguir as regulamentações governamentais para elementos iluminados em automóveis.

Além disso, a equipe se esforçou para que o logotipo causasse uma forte impressão quando não estivesse iluminado, como em formato digital ou impresso, por exemplo.

O processo foi iniciado em 3D e depois desenvolvido em 2D. O emblema iluminado da marca foi esboçado primeiro, com a retirada da área iluminada para representar a marca em formato 2D.

O “quase adeus ao 3D” citado acima é justificado por isso: a Nissan apresentou as quatro versões do logotipo que inclui uma versão 3D com sombreamento, que ainda poderá ser utilizada em sua comunicação visual.

O novo logotipo começará a aparecer oficialmente nos formatos digitais e físicos à partir desse mês, e aos poucos as concessionárias também começarão a trocar sua identidade visual.

Os modelos elétricos da Nissan exibirão um logo exclusivo iluminado por 20 LEDs, que representam, segundo a marca, 20 anos de redesign entre os logotipos.

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A efetividade das lives no Instagram em meio à pandemia

O Instagram é uma das redes sociais que mais cresce nos últimos tempos. Além de ganhar novos usuários dia após dia, a plataforma também está em constante atualização, com o objetivo de se adaptar aos novos modos de uso. Atualmente, o aplicativo que pertence ao Facebook é uma ótima opção de divulgação para marcas e empresas. Nele é possível utilizar dois formatos: imagem e vídeo. Em termos de alcance, performance e conversão, está muito à frente das postagens feitas com imagem, além de proporcionar diversas opções de formato. Durante a pandemia, um formato de post em vídeo específico está em alta: as transmissões ao vivo. Por esse motivo, o objetivo desse texto é mostrar quais são os benefícios de se utilizar esse formato atualmente.

Há alguns anos, as redes sociais já são parte bastante presente no dia a dia do ser humano. Mesmo em meio à correria do cotidiano, elas encontram um bom fragmento de espaço em nossa rotina. Agora imagine em um período como o que estamos vivendo, no qual, muitas vezes, tempo é o que mais temos à disposição. Desde o início do confinamento, o acesso às mídias digitais têm crescido consideravelmente e a produção de lives também. Para se te uma ideia, no mês de março, o primeiro da pandemia, o uso de lives no Instagram cresceu 70%.

O método surgiu como alternativa a artistas que, impossibilitados de fazer shows presenciais, viram no meio digital a possibilidade de realizar apresentações e, além disso, angariar fundos através de doações financeiras espontâneas feitas pelos expectadores. Além da escassez de apresentações ao vivo, existem outros pontos que colaboram para a boa performance dos vídeos ao vivo no Instagram.

NOTIFICAÇÃO AOS SEGUIDORES

Um ponto que você já deve ter percebido, como usuário de redes sociais, é que quando alguém inicia uma transmissão ao vivo no Instagram, todos os seguidores dessa pessoa são notificados instantaneamente. Logo, isso tende a ser bem mais efetivo do que a distribuição dos vídeos que estão no feed que é feita normalmente pelos algoritmos de distribuição. Não existe uma garantia de que todas as pessoas que receberem a notificação irão entrar para assistir à transmissão, mas quanto mais pessoas forem notificadas, maior a chance de ter uma boa audiência, não é?

PRATICIDADE PARA EXECUTAR          

Há anos o vídeo vem sendo o formato mais efetivo para se trabalhar nas redes sociais, mas ele sempre foi o mais complexo de se produzir. No início da década, para se ter um bom resultado, era preciso utilizar uma câmera profissional, um bom microfone e ter boas noções de edição. Com a evolução tecnológica, principalmente dos smartphones, hoje temos a solução para tudo isso na palma da nossa mão. Além disso, a live não necessita de edição, justamente por ser ao vivo. Outro ponto importante é que um formato mais “amador” é cada vez mais aceito no Instagram. Hoje, os smartphones têm câmeras potentes, o próprio microfone que está no fone de ouvido é bastante eficaz. Some isso a uma boa conexão de internet e você tem o que é necessário para realizar uma transmissão ao vivo.

INTERAÇÃO COM O PÚBLICO

As transmissões ao vivo são se restringem apenas a apresentações musicais. No momento em que estamos vivendo, muitas coisas são feitas por ali: aulas de academia, palestras, cursos, danças, bate-papo e muito mais. A transmissão ao vivo acaba criando um ambiente que propicia a interação da marca com o público. Assim como a transmissão, as mensagens enviadas pelas pessoas também são instantâneas, ou seja, ocorrem em tempo real e podem ajudar você a tornar seu vídeo ainda mais atrativo ao público, podendo, além de reter as pessoas que ali estão, trazer nosso expectadores que podem se identificar com o conteúdo que está sendo transmitido.

Muito se tem falado que o mundo migra muitas de suas atividades para o meio digital. Em meio a uma pandemia que acarreta em um confinamento, isso torna-se ainda mais evidente, mostrando que, cada vez mais, precisamos estar preparados para fazer as adaptações que os novos meios de consumo irão exigir de nossas marcas.

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A Psicologia por detrás do Design dos Cassinos

Como é de fácil compreensão, os cassinos dependem do dinheiro dos seus apostadores. Assim, é extremamente crucial que os mesmos consigam cativar os clientes e mantê-los nos seus estabelecimentos o máximo de tempo possível.

Para isso, a maior parte dos cassinos utiliza uma série de truques e estratégias psicológicas para nos influenciar. Neste artigo exploramos essas mesmas estratégias para que perceba o porquê de os casinos serem tão “viciantes”. Se quiser saber mais sobre o assunto, visite o website Casino Portugal Online, onde poderá encontrar tudo o que necessita sobre casino de Portugal.

As cores

Se já visitou um cassino, sabe com certeza ao que nos estamos referindo. As cores, as luzes e o ambiente por elas criado é sem dúvida emocionante.

Os cassinos aproveitam o fato do cérebro humano associar certas cores a certas emoções para fazer com que os apostadores invistam ainda mais o seu dinheiro.

Os principais tons usados são os castanhos, os vermelhos e os amarelos. Segundo o website Mundo Da Psi, o castanho é uma cor neutra e que simboliza a justiça. Já o vermelho está ligado à paixão, entusiasmo, impacto e agressividade. Por fim, o amarelo é utilizado para gerar alegria, felicidade, idealismo e arrogância.

Desta forma, e inconscientemente, somos atraídos para as máquinas e para as mesas do cassino.

A mobília

A psicologia dos cassinos passa também pela mobília escolhida. Através de adereços luxuosos mas, ao mesmo tempo, confortáveis, os cassinos conseguem atrair os jogadores.

O deslumbrante mobiliário serve essencialmente para ser visualmente apelativo. Todos os espaços, sofás, cortinas e tapetes de altíssima qualidade funcionam como alimento para os nossos olhos.

Por outro lado, o fato de tudo ser muito confortável faz com que os apostadores se sintam em casa e, por isso, permaneçam mais tempo no cassino e consequentemente façam mais apostas.

Cassino + Hotel

A comodidade é, sem dúvida, uma das características que mais atrai os apostadores. Basta olharmos para os cassinos online, que nos últimos tempos tem feito um grande sucesso (e onde o design é também muito importante, tal como já noticiamos).

Pensando nisso, foram criadas estâncias turísticas onde os clientes podem usufruir da tranquilidade de um hotel e, simultaneamente, toda a emoção de um cassino.

Em Portugal, temos os exemplos do Hotel Casino de Chaves e do Hotel Algarve Casino, ambos primando pela qualidade e pelo conforto.

O som

O que os nossos ouvidos captam é também muito importante na nossa experiência, segundo vários especialistas. Se você procura informações detalhadas e profissionais, podemos recomendar o especialista Martim Nabeiro.

Apesar de poder parecer apenas ruído, todos os sons que ouvimos dentro de um cassino são propositais e fazem com que o nosso apetite de jogar aumente.

Uma mistura entre os barulhos das slots, o som das fichas e uma música agradável é a combinação perfeita para os nossos ouvidos ficarem agradados.

Entretenimento

Muitos cassinos funcionam também como casas de espetáculo. O objetivo desta técnica de persuasão é atrair os jogadores para os concertos e teatros para que os mesmos aproveitem para apostar no cassino.

Assim, os clientes passam a ter uma visão do cassino como sendo um local de entretenimento, e não apenas um espaço de apostas.

Em Portugal, por exemplo, o Casino Estoril abriga muitos concertos, sendo um exemplo perfeito da execução desta técnica.

Conclusão

O design dos cassinos está se tornando cada vez mais psicológico, quer a nível de espaços quer a nível dos serviços oferecidos. Se você leu todo o nosso artigo conseguirá, certamente, perceber o porquê de ter tanta vontade de apostar sempre que entra num cassino. Boa sorte e boas apostas!

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Conheça o Nivus, o primeiro carro da Volkswagen 100% desenhado no Brasil

Com design inovador e novos conceitos de conectividade e streaming, o Nivus é o primeiro modelo a ser inteiramente desenvolvido no Brasil e chega para fazer história. José Carlos Pavone, Gerente executivo de Design da América do Sul, conta, em entrevista, sobre os processos de criação, a parceria com a engenharia e com a matriz alemã e destaca os destaques de design.

Designers Brasileiros: O que é design para você?

José Carlos Pavone: Design é muito mais do que aparência. É uma forma de entender o mundo. Uma forma de encontrar soluções para uma série de desafios. Só que, para isso, nós precisamos ouvir, observar, pesquisar, compreender, conceber e testar. E repetir tudo isso quantas vezes for preciso. Criar um automóvel é design puro. É lógica e criatividade juntos para tornar a vida das pessoas mais fácil e mais bonita. O Nivus é tudo isso traduzido em um carro.

DB: De onde veio a inspiração para desenhar um carro cupê?

José: A ideia inicial foi fazer um carro completamente novo nessas dimensões. Segundo, a gente observa o crescimento do segmento de SUVs cupê. Internamente, nós tratamos como a democratização de um segmento, ou seja, trazer um tipo de carroceria para um segmento um pouco mais compacto.

Terceiro, eu diria que, quando desenvolvemos um carro novo, nós olhamos o portfólio com um todo. Juntamos várias áreas da empresa, como estratégia, engenharia, marketing e design, para identificar onde a gente poderia colocar um tipo de produto novo. Nós já temos hatchbacks, temos sedans, temos SUV e colocamos um cupê agora nesse line-up regional.

DB: Em quais pilares vocês se basearam para desenvolver o Nivus?

José: O Nivus foi desenvolvido sobre três principais pilares. O primeiro pilar é o da inovação. A gente queria criar um carro totalmente inovador. Não só em tecnologia, mas a ponto de se criar um segmento totalmente novo. O segundo pilar foi criar uma imagem de impacto. Tinha que ser um carro lindo, que fosse amor à primeira vista. O terceiro pilar foi o da praticidade. A gente queria um carro muito funcional, aliado a essa imagem de impacto, que tivesse toda a praticidade que as pessoas precisam hoje em dia.

DB: Quais são alguns dos destaques do design do Nivus?

José: Eu acho que vocês já começaram a entender que a gente está falando de uma categoria completamente diferente. No frontal, a gente tem o típico DNA da Volkswagen. A gente tem os faróis conectados com uma grade bastante dominante e linhas marcadas no capô, que definem um caráter robusto ao carro. O Nivus foi desenhado a partir de linhas muito fluidas; e sempre pensando em praticidade, a gente conseguiu desenhar um porta-malas muito espaçoso e de fácil acesso. Na lateral a gente percebe um perfil cupê bastante característico. As proporções e os volumes definem um caráter atlético e moderno. O Nivus é um carro que nos dá muito orgulho e eu tenho certeza que ele chegou para fazer história.

DB: Como foi o processo de escolha das cores e acabamentos do Nivus?

José: Carro tem que ter personalidade, e isso o Nivus tem de sobra. Ao mesmo tempo em que ele tem essa pegada esportiva e vibrante, também tem um caráter peculiar, que o torna um automóvel fora do comum. Escolher as cores e os materiais do Nivus foi uma responsabilidade enorme, porque nós precisávamos fazer jus a um projeto que começou revolucionário.

A busca por um design atemporal foi o que direcionou toda a escolha de cores e acabamentos. A escolha mais sóbria das cores foi proposital, que era para reforçar o caráter mais esportivo do Nivus. Todas as cores, texturas e pespontos foram pensados minuciosamente pelo nosso time.

DB: Qual é a importância do protótipo em clay (argila sintética) no processo de criação de um novo modelo?

José: O design é um processo bastante digital, tecnológico, tridimensional e virtual. Porém, é diante de um modelo de clay, que é uma argila sintética, que a gente consegue provar que tudo o que foi feito virtualmente funciona na vida real. Por que essa fase aqui é tão importante no processo de design? Porque é aqui que a gente começa a entender o tamanho do carro, os volumes, as proporções.

DB: Em relação ao design da cabine, o que o Nivus mostra que podemos esperar para o restante da linha Volkswagen?

José: Em termos de design, de DNA, o carro traz muita novidade e é um marco para nós – e a gente pode esperar que a partir desse momento ele pode inspirar os próximos modelos a trazer esse tipo de linguagem desenvolvida em outros tipos de proporção.

DB: Como é a relação entre o design e a engenharia em um projeto como o do Nivus?

José: Inovação é algo que a gente persegue do início ao fim em um projeto como o do Nivus. E a precisão da execução, assim como o cuidado nos mínimos detalhes, fazem parte do nosso DNA. Em conjunto, nossos times de design e de engenharia realizaram diversas sessões de análise e discussão dos modelos virtuais do projeto. Esta sinergia entre a técnica e a criatividade é o que torna possível transformar todo um conjunto de ideias em realidade.

Esse projeto é o resultado de uma série de desafios superados. Eu vou dar um exemplo: ninguém tem ideia do quão difícil é fazer ou desenvolver os faróis e a lanterna de um carro. Por quê? Porque dentro de um espaço tão pequeno a gente tem que se preocupar com os dados técnicos que a engenharia nos fornece e a peça tem que ficar ainda bonita, atraente, atender às funções, à legislação e ficar nítida em qualquer distância.

DB: Enquanto à interação com a matriz na Alemanha e com os demais times?

José: Existe um processo de parceria muito forte entre os estúdios de design da Volkswagen e não foi diferente no desenvolvimento do Nivus. Há uma série de reuniões presenciais em São Bernardo do Campo (São Paulo), em Wolfsburg (Alemanha) e reuniões digitais. É um processo de parceria, eles nos dão várias ideias para desenvolver, há muita discussão e parte muito importante desse processo é, também, a execução das clínicas locais, que contribuem para desenvolvimento final do processo de design.

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7 livros para aprender fotografia (conceitos fundamentais)

Fizemos há algum tempo diversas postagens sobre conceitos fundamentais de fotografia, como controle do tripé da exposição exposição, o que é uma composição e até dicas para fotografar melhor em seu smartphone, entre vários outros assuntos fundamentais para quem gosta muito da área.

Apesar de já compartilharmos muito conteúdo que pode te ajudar nesse início, existem muitos livros fantásticos (até mesmo gratuitos, como poderão ver ao final da lista) para quem quer dar um passo além na sua fotografia e entender a fundo desde os conceitos básicos até técnicas avançadas.

Temos inclusive autores brasileiros internacionalmente reconhecidos em suas áreas de atuação criativas, como Arlindo Machado, José Antonio Ramalho, Araquém Alcântara, Sebastião Salgado, entre outros, que contam com exemplares incríveis, tanto para fotógrafos profissionais como também para os que levam o hobby bem a sério.

Ainda bem que existem livros sobre fotografia para todos os gostos e necessidades, por isso, para não bagunçar muito os temas, separamos nesse artigo alguns livros que podem te ajudar nos primeiros passos, ou para compreender melhor os aspectos técnicos da fotografia.

São bons exemplares para usar como material complementar para um curso ou para experimentar os recursos da sua câmera.

Vamos à lista:

Livros para aprender os conceitos fundamentais de fotografia

Escola de Fotografia. O Guia da Técnica, de José Antonio Ramalho

Esse livro, de José Antonio Ramalho, é um material de leitura obrigatória para quem entra no mundo da fotografia e para quem já possui conhecimento em fotografia, mas deseja melhorar sua qualidade de imagem.

E mesmo tendo uma grande quantidade de informações, como possui uma linguagem simples é fácil de compreender todos os procedimentos técnicos com clareza.

Clique aqui, ou na imagem, para conferir.

Curso de Fotografia: Exposição, de Michael Freeman

Uma das primeiras coisas que vemos quando iniciamos um curso de fotografia é sobre evitar o uso do modo automático. E é com esse princípio que o autor, Michael Freeman, vai trabalhar, permitindo que você tenha controle total sobre a imagem.

Com décadas de experiência, Michael Freeman ensina todas as habilidades profissionais para que você possa definir a melhor exposição ao fotografar. Entenda as nuances da velocidade do obturador, abertura e ISO, entenda como elas interagem com cada exposição e domine como usá-las para realizar rápida e eficientemente sua visão criativa, independentemente das condições de iluminação ou das características do objeto.

Além dos conceitos básicos de exposição, o livro mostra comparações entre situações e como cada exposição poderia ser configurada para chegar no resultado desejado.

Clique aqui, ou na imagem, para conferir.

O novo manual de fotografia: Guia completo para todos os formatos, de John Hedgecoe

Este livro apresenta o princípio de funcionamento da câmera, compara as funções de diferentes tipos de câmeras, apresenta os elementos técnicos e diferenças das lentes, exposição e profundidade de campo e aponta os acessórios apropriados para cada necessidade e fornece informações sobre a arte da fotografia de alta qualidade.

Além de todo essa carga voltada aos princípios técnicos da fotografia, John Hedgecoe dá dicas criativas de como fazer fazer retratos, filmar cenas do cotidiano, edifícios e ambientes naturais.

Tudo isso é ilustrado com imagens de diferentes partes do mundo!

Clique aqui, ou na imagem, para conferir.

Leia isto se quer tirar fotos incríveis, de Henry Carroll

Esse livro, do Henry Carroll, tem o objetivo de ser bem objetivo, evitando explicar gráficos e jargões fotográficos. Mas não deixa de passar pelos conceitos básicos de composição, exposição, luz, lente e arte visual, mas focando no que é mais importante para o dia a dia, sem se incomodar com detalhes excessivamente técnicos.

O autor explicou as imagens icônicas tiradas por muitos fotógrafos famosos (como Henri Cartier-Bresson, Martin Parr, Sebastião Salgado, Nadav Kander, Daido Moriyama, Elaine Constantine, Ansel Adams, Guy Bourdin, Dorothea Lange, Bill Brandt) o que inspirará os leitores a pegar a câmera e colocá-la em prática.

Clique aqui, ou na imagem, para conferir.

Fotografia digital: Uma introdução, de Tom Ang

A versão brasileira deste guia, escrita pelo especialista Tom Ang, explica os princípios da fotografia digital em um idioma aberto a todos.

Mostra os principais recursos das câmeras digitais, acessórios e software; fornece sugestões práticas para melhorar a tecnologia; explica os elementos básicos da edição de imagens, do ajuste fino aos efeitos especiais; e apresenta algumas idéias para que você possa explorar a imagem digital.

Clique aqui, ou na imagem, para conferir.

A Bíblia da Fotografia: Tudo o que Você Precisa Saber para Fazer Fotos Perfeitas, de Michael Freeman

O segundo livro do Michael Freeman, que recomendamos em nossa lista, traz toda a experiência do autor e é cheio de desafios e técnicas inspiradoras.

O texto segue a estrutura de um curso e é dividido em quatro partes (exposição, iluminação e iluminação, composição e processamento), cobrindo o conhecimento básico de todos aqueles que desejam aprender e desenvolver habilidades fotográficas.

Clique aqui, ou na imagem, para conferir.

Curso de Fotografia com Joelmir Barbosa: Saindo do Automático, de Joelmir Barbosa (E-book gratuito no Kindle Unlimited)

Curso de Fotografia com Joelmir Barbosa: Saindo do Automático por [Joelmir Barbosa]

A nossa sugestão de livro que está, no momento, gratuito para assinantes Kindle Unlimited (teste o serviço gratuitamente por 30 dias) é o livro do fotógrafo brasileiro de natureza Joelmir Barbosa.

Este é um livro de leitura leve e rápida, conseguindo esclarecer dúvidas de maneira divertida e objetiva, sendo indicado para aqueles que não tem ainda um equipamento profissional, mas gostariam de aprender a fotografar a um nível que com certeza irá impressionar amigos e seguidores.

Clique aqui, ou na imagem, para conferir.

Conclusão

Como comentei no início, existe uma ampla variedade de livros sobre fotografia disponíveis no mercado, dos conceitos fundamentais, passando por composição e técnicas mais avançadas.

Todo estudo é bem-vindo, mas é bom sempre dar um passo por vez. Por isso, para esse primeiro artigo, optamos por mostrar alguns dos livros mais focados na introdução à fotografia.

E como viram, muitos são até cursos por escrito, valendo muito a leitura de quem está querendo ir além do clique sem pensar.

Além do livro grátis que sugerimos nesse mês, existem outros bons exemplos aqui, muitos totalmente gratuitos (sem necessidade de assinatura) e outros ótimos exemplares grátis com a assinatura do Kindle Unlimited. Mas lembrando que se não tiver a assinatura, poderá experimentar gratuitamente por 30 dias, clicando aqui, o que permite ler bastante coisa nesse tempo!

Até a próxima!

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O papel dos grids no design editorial

A matemática e os grids têm um papel muito importante no design, que permeia desde os primórdios gráficos até hoje.

Neste artigo vou trazer muitas justificações para decisões que hoje não consideramos.

Se você ainda não entende a implicação de assuntos como “o formato de uma página” e “tamanho de um bloco de texto”, esse artigo foi feito para você.

A forma da página

Tipógrafos e escribas têm configurado espaços visuais há milhares de anos, e algumas proporções foram recorrentes em seus trabalhos porque os agradavam visualmente e, em outros casos, eram confortáveis à mão.

Muitas dessas proporções são inerentes às formas geométricas simples, como triângulo equilátero, quadrado, pentágono e o hexágono.

Uma página pode ter qualquer tamanho e proporção, mas algumas dimensões são notadamente mais agradáveis para o ser humano do que outras.

E essas proporções não só agradam pessoas de séculos e países diferentes como também podem ser encontradas na natureza.

São estruturas vistas em moléculas, cristais minerais, bolhas de sabão e flores. Parece que essa beleza vai além do gosto regional ou última moda.

A aritmética e a matemática podem afastar alguns leitores, mas é inegável a participação delas na formulação de proporções e transposição de padrões da natureza para trabalhos humanos.

Proporções geométricas

A partir de formas geométricas, conseguimos definir proporções para páginas simples e duplas:

Pentágonos

Hexágonos

Padrão ISO

Dobrar uma folha de proporção 1:√2 vai resultar em uma folha com metade do tamanho mas com as mesmas proporções.

Dobre uma folha A2 ao meio e você terá uma folha A3, dobre essa e terá uma folha A4 e assim sucessivamente. A base desse sistema é a folha A0, que tem área de 1m².

Por uma questão de conveniência, grande parte dos materiais gráficos são criados a partir da série A, que garante maior eficiência do uso do papel, já que as placas de impressão possuem o tamanho A0.

Uma vez que cada formato deriva do seu precedente, a proporção inicial 1:√2 sempre será mantida em todas as páginas do livro, independente do número de dobras feitas na composição.

Explicando

Imagine um retângulo deitado. O que o difere de um quadrado é a diferença dos lados. Logicamente, no retângulo há um lado maior e um lado menor.

Para ficar mais simples, vamos representar esses lados através de duas letras. A letra “P” representa o lado maior enquanto a letra “Q” o lado menor do retângulo.

Se dobrarmos esse retângulo ao meio a partir de um eixo vertical, isto é, dividindo “P” por 2, temos um novo retângulo de proporção Q:P/2.

Igualando essa proporção e utilizando regra de 3, chegamos a esse resultado:

Bloco de texto

Depois de definirmos a forma de uma página, é necessário reservar uma espaço de atuação para o texto, também conhecido como bloco de texto.

Faça com que a forma do bloco de texto se equilibre e contraste com o formato geral da página.

Um bloco de texto quadrado em uma página quadrada com margens iguais não é a melhor forma de encorajar a leitura.

Pois na construção de um layout, a margem possui três tarefas:

  • Amarrar o bloco de texto à página;
  • Emoldurar o bloco de texto;
  • Proteger o bloco.

O texto precisa ser atraente para o leitor, e para isso é necessário quebrar a mesmice e procurar outro tipo de equilíbrio. Algum espaço precisa se estreitar para que outro possa se alargar. Algum espaço precisa estar vazio para que o outro possa ser cheio.

Exemplo

Abaixo temos um exemplo de bloco de texto conhecido como diagrama de Villard:

Para fazê-lo, você vai traçar diagonais no espaço total da página que irá revelar o centro. Uma nova linha partirá do ponto à esquerda-base e outra linha a partir da direita-base até o ponto superior central.

O encontro das duas diagonais revelará uma linha vertical que, conectada a partir de uma diagonal do outro ponto, vai descrever o ponto inicial do bloco de texto, que tem seu fim horizontal na primeira diagonal e altura igual ao ponto tangente de uma linha vertical com a mesma diagonal.

Conclusão

Segundo Robert Bringhurst no livro Elementos do Estilo Tipográfico “a matemática não está aí para impor trabalhos forçados a ninguém; ao contrário, seu único propósito é o prazer. Ela está aí para garantir o prazer daqueles que gostam de examinar o que estão fazendo, o que fizeram ou o que farão, talvez na esperança de fazê-lo ainda melhor”.

Não é necessário gostar ou saber matemática para fazer o que ela descreve. Quando andamos de bicicleta, por exemplo, não estamos fazendo análises matemáticas conscientes sobre o percurso.

Da mesma forma, as conchas e caracóis não precisam de tabelas logarítmicas para construir espirais logarítmicas perfeitas.

Fomos construídos para enxergar a matemática com repulsa, mas espero que através deste artigo, você amplie sua visão para a importância dela no mundo.

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Brainstorm, Mapas Mentais e Organização: 10 ferramentas gratuitas que vão te ajudar no início do processo criativo

Já abordamos em diversos artigos sobre a importância de uma boa conversa com o cliente, elaborar um briefing consistente e a importância do trabalho em grupo de maneira organizada desde a fase inicial.

Na verdade, o conceito é um passo extremamente importante, mas existe uma grande chance de ser mal executado em diversas equipes ou trabalhos individuais, gerando refações, desgaste com cliente e muita insatisfação pessoal e de quem contratou.

Para então começarmos a colocar nosso conceito em prática, tirando ele das nossas ideias soltas e desorganizadas e traduzindo para um ambiente em que possamos visualizar e ordenar nossos pensamentos e insights, precisamos do auxílio de ferramentas.

Sejam elas os milenares lápis e papel ou algo um pouco mais atual como sites e softwares que possam colocar ordem nessa bagunça que está na cabeça do ser criativo.

Pensando nisso, separamos alguns sistemas que podem ser muito úteis para quem for iniciar qualquer projeto, seja ele um vídeo, site, editoração, identidade visual, animação, etc, afinal todo processo criativo passa pela ideia e todo conceito precisa ser amadurecido antes de ir para a prática.

A separação foi feita em etapas: Brainstorm, Mapas Mentais e Organização.

Confira abaixo:

Ferramentas para Brainstorm

Seja para um trabalho em equipe ou sozinho, existem momentos que precisamos jogar no papel todas as ideias, boas e ruins, para com isso filtrar e ver o que sai, podendo ser uma das ideias ou a junção delas.

Não vamos conceituar o que é o brainstorm em si, já que cabe em outro artigo, mas vamos focar em algumas ferramentas para que você possa aproveitar melhor essa etapa, em equipe ou não.

Google Documents

O editor de texto do Google é, na minha opinião, a maneira mais fácil de compartilhar ideias com outras pessoas ou com você mesmo, já que tudo que escrever é salvo na nuvem instantaneamente e pode ser editado e comentado por outras pessoas também.

Só precisa de uma conta Gmail e tem poucas limitações se comparado ao tradicional Word.

Word Online

Quando pensamos em softwares para escritório e produtividade, é impossível não falar do pacote Office, mas infelizmente o custo pode bloquear seu uso para algumas pessoas.

Mas ainda bem que a Microsoft criou uma versão do Word totalmente online, que só exige uma conta Microsoft (pessoal ou corporativa), sendo também gratuito quando seu uso for só na nuvem.

Miro

Saindo um pouco só do texto colaborativo, o Miro tem a ideia de simular uma lousa, daquelas lousas brancas que podemos colocar os post-its que são muitas vezes como aprendemos e mais aplicamos técnicas de brainstorm em um cenário presencial.

Então, simular isso de maneira virtual fica bem legal e pode estimular a criatividade.

Na versão gratuita não é possível criar quadros privados, mas o número de participantes é ilimitado.

Ferramentas para interações ao vivo

Ferramentas como Discord, Teams, Meet, Zoom, Slack, entre outras, são tão conhecidas que poupam apresentações, mas estão citadas juntas pela ideia de que todo brainstorm deve ser acompanhado de interações ao vivo.

O processo de brainstorm é algo extremamente dinâmico e fica mais difícil de fazer de maneira remota se o time ficar no silêncio.

Junte seu time e faça a inserção das ideias, em qualquer uma das plataformas anteriores ou em outra da sua preferência de maneira que todos participem e comentem ao vivo.

Ferramentas para Mind Maps (Mapas Mentais)

O mapa mental pode ser uma etapa visual do brainstorm, ajudando a juntar as ideias, que inicialmente estão espalhadas de maneira aleatória, em grupos com conexões.

Ferramentas para mind map podem ser usadas para muitas outras coisas, seja no trabalho ou na vida, já que tudo que fazemos tem alguma conexão com outro momento ou ideia, e colocar isso de maneira visual pode ajudar muito.

Lembrando que aqui também é recomendável, se o projeto for em grupo, que todos estejam na conversa, assim como no brainstorm.

Coggle

O Coggle tem a aparência mais próxima possível da concepção de um mind map como normalmente é demonstrado. Com diversos tópicos relacionados entre si, criando algo parecido com uma grande rede neural.

Permite criar até 3 mapas mentais privados e não tem limite para a criação de mind maps públicos e o resultado final pode ser exportado como imagem ou PDF.

MindMeister

O MindMeister é muito agradável visualmente, permite uma boa dose de personalização, com imagens e cores e, assim como o anterior, a colaboração com pessoas convidadas é feita em tempo real.

Permite a criação de 3 mapas mentais mas na versão gratuita não é possível exportar o arquivo, sendo necessário compartilhar o mapa no próprio site,o que não é necessariamente ruim, pois apesar de exigir conexão com a internet na hora da apresentação, permite navegar pelos tópicos de maneira fácil.

WiseMapping

Para quem gosta de projetos opensource, o WiseMapping é o representante da lista. Sendo de uso livre, é possível instalar seus arquivos em um servidor (online ou local), permitindo o acesso privado onde desejar.

Não tem grandes apelos visuais, mas funciona bem para o propósito, que é organizar as ideias com os diagramas.

Se for usar para sua empresa ou escola e não tem intenção de gastar, essa é a melhor solução, já que os demais apresentam soluções gratuitas apenas para uso pessoal.

Ferramentas para Organização

E apesar de todo o processo de brainstorm e mind map ser algo relacionado a organização de ideias, são etapas embrionárias, ou seja, é um processo que precisa ser feito antes de iniciar a produção mais prática de qualquer projeto.

Com uma ideia já mais estruturada, é hora de começar a separar as ações que devem ser desenvolvidas, incluindo delegar o que cada um vai fazer e seus prazos. Por isso separamos algumas ferramentas conhecidas para melhorar sua produtividade (ou de sua equipe) na etapa da organização:

Trello

Já falamos algumas vezes sobre o Trello e não custa relembrar, já que é uma ferramenta gratuita e simples de usar, podendo ser integrada com diversos sistemas.

E provavelmente por ser já bem tradicional no mercado, muitos integrantes da equipe podem estar familiarizados, facilitando e agilizando aí esse processo.

Evernote

O Evernote pode ser usado tanto como um tradicional bloco de notas, como também um organizador de tarefas bem flexível.

Ótimo para qualquer etapa da criação, não só nos conceitos iniciais, já que serve como um diário, capturando telas e momentos para lembrar ou utilizar mais fácil depois, sendo acessível onde estiver.

Microsoft To Do

Após adquirir um dos players mais tradicionais (Wunderlist) e começar a implementar suas funcionalidades, o To Do veio para ser uma boa alternativa a quem já tem algum serviço da Microsoft, mesmo que um e-mail gratuito.

Tem também aplicativo web e para as demais plataformas.

Conclusão

Como falei inicialmente, essas ferramentas não são necessariamente específicas para uma área ou outra, já que estamos falando mais de uma questão de organização de ideias e não a aplicação do conceito na prática, já que isso muda de área para área, como por exemplo wireframes para sites e aplicativos, roteiro para vídeos e animações, esboços para ilustrações e por aí vai.

Se o seu processo criativo for organizado desde o começo, o resultado final será alcançado de maneira muito mais fácil e eficiente. Veja aqui alguns processos criativos em nossas entrevistas que comprovam isso.

Até a próxima!

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