Uma breve história sobre a origem dos logotipos

Para todo lugar que vamos somos impactados por marcas e elementos de identidade visual.

Esse padrão está presente tanto no mundo analógico como digital, ou seja, as marcas estão presentes em todo lugar!

Mas já parou para perguntar de onde vem a necessidade de criar marcas? Qual foi a primeira marca já feita?

Essa e outras dúvidas eu vou esclarecer neste artigo, mas antes de qualquer coisa: o que é uma marca?

Definição

Segundo o INPI, marca é todo sinal distintivo visualmente perceptível, que identifica e distingue produtos e serviços, bem como certifica a conformidade deles com determinadas normas ou especificações técnicas.

Marca e logotipo são coisas diferentes. Enquanto marca diz respeito a tudo que envolve a prestação de um serviço ou venda de um produto, logotipo é a representação visual de uma marca.

O objetivo de um logotipo é ser a síntese visual de tudo o que determinada marca representa ou pode representar.

Mas e aí, como nasceu esse conceito? Qual a função social de um logotipo?

Como diz o locutor do programa Rá-Tim-Bum: senta que lá vem história.

1- Pré-história

Após o último período glacial, há aproximadamente 70 mil anos, a espécie humana começa a entender os limites do tempo e se torna consciente da vida e da morte.

Ter consciência da efemeridade da vida estimula ações que buscam ultrapassar o limite da própria existência, e assim nascem os registros históricos.

Por conta dessa necessidade, os seres humanos do Paleolítico Superior, através de sinais pictóricos, retratavam suas experiências.

Os desenhos feitos nas cavernas são registros gráficos de uma interpretação de mundo, e são o passo inicial para entendermos o papel sócio-cultural das marcas.

2- Agricultura

Um dos símbolos mais antigos da humanidade é o de propriedade, que provavelmente nasceu da necessidade de um indivíduo diferenciar as cabeças do seu rebanho com as do vizinho.

E um dos significados para marca deriva do germânico marka, que significa “sinal”, mas também poderia sugerir à ação de marcar e também ao instrumento utilizado para marcação.

Já brand, deriva da palavra nórdica brnd, que significava “marcar o gado”, isto é, gravar um símbolo à fogo no couro do animal.

O termo marca, assim como conhecemos hoje, é decorrente dos processos de industrialização, mas em breve falarei disso.

3- Heráldica

Desenvolvida na Europa a partir do século XXI, a heráldica é a Ciência e a Arte de descrever os brasões, armas e escudos.

Segundo Cecília Consolo, no livro “Marcas: Design estratégico”, a heráldica medieval promoveu uma gramática na qual os símbolos são uma parte do sistema.

Além do caráter funcional do escudo, a composição gráfica ajudava na identificação dos cavaleiros, suas famílias e propriedades.

Se você já assistiu Game of Thrones, sabe que estou me referindo aos brasões de cada uma das casas, como os Targaryen e Stark.

4- Revolução industrial

Junto à revolução industrial, o mundo foi apresentado à sociedade do consumo.

Por conta dessa nova realidade, às indústrias têm grande preocupação em identificar seu produtos e serviços (familiar aos tempos de agricultura, não?).

E por isso, marcas ganham vida e logotipos passam a fazer parte da vida dos consumidores.

A empresa de cerveja Bass Brewery foi a primeira marca a registrar um logo, com o registro no ano de 1876, mesmo ano do surgimento da Trade Marks Registration Act.

O logo da Bass não é importante somente por ter sido o primeiro logo registrado, mas por seu aspecto revolucionário.

Em uma época onde os logos eram complexos e cheios de detalhes, o logo da marca de cervejas colocou apenas um triângulo vermelho, um símbolo simples e minimalista que se diferenciou de qualquer outra marca durante décadas.

5- Atualidade

Dando um salto para a atualidade, hoje os logotipos possuem um papel mais profundo em nossa sociedade.

Se há tempos falávamos sobre empresas que estabelecem uma identidade visual para se diferenciar da concorrência, hoje a preocupação se complexifica.

Hoje as marcas são carregadas pelos consumidores, pertencendo mais a eles do que à própria empresa.

Existem casos de pessoas que tatuam na pele uma marca ao qual se identificam, e trazem para si todos os atributos relacionados à ela.

E por conta disso, os pontos de contato se tornam imprevisíveis e as marcas comunicam diretamente com o aspecto emocional.

Isso sem falar sobre a forte mudança no “cânone” de construção de logotipos, que seguindo a linha da Bass Brewery, se mantém simples e minimalistas.

Algumas marcas expressam bem essa ideia, como nike, apple, adidas e microsoft.

Conclusão

Eu tenho certeza que você tem uma marca favorita, seja pelo posicionamento da empresa, seus produtos e serviços, ou pela sua identidade visual.

As minhas principais referências para esse artigo foi o livro Marcas: Design estratégico, da Cecília Consolo e a série de vídeos da Domestika lá no YouTube.

Espero que esse artigo tenha te instigado a estudar mais sobre assunto, esse texto foi apenas um pedaço de gelo na ponta do iceberg da história dos logotipos.

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Intel anuncia nova identidade de marca

A Intel, empresa de tecnologia fundada em 1968, anunciou recentemente sua nova identidade de marca, que simboliza uma nova visão de futuro da empresa.

Minha aspiração para a nova marca Intel é capturar e transmitir nossa evolução comercial e cultural por meio de uma plataforma simplificada e focada que dê suporte às nossas ambições para 2030 e ao mesmo tempo permaneça fiel à nossa história“, declarou Karen Walker, vice-Presidente sênior e Diretora de Marketing da Intel

A empresa utilizava o mesmo logotipo desde 2006. O novo logotipo passou por uma simplificação que une características tanto da versão anterior quanto da primeira versão do logotipo, utilizada em 1969.

Segundo a empresa, o “ponto do i” representa o potencial e a potência do processador Intel, servindo como um lembrete simples e forte de que o que está dentro nunca importou tanto.

O azul continua sendo a cor básica da marca. Porém, além do azul clássico da Intel, a empresa apresentou novas variantes com uma paleta de cores estendida para adicionar mais profundidade e modernizar a identidade visual.

A assinatura de som da marca (conhecida como “bong”) manterá as cinco notas icônicas reconhecidas em todo o mundo, mas uma versão modernizada será lançada ainda este ano.

Confira o vídeo da nova identidade de marca:

Gostou do redesign da marca Intel? Comente abaixo!

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Banco Central revela design e características da nova cédula de R$200

Muitas pessoas aguardavam com expectativa o visual da nova cédula de R$ 200,00. Alguns designers até mesmo já haviam arriscado um palpite de como poderia ser a nota em suas visões.

Os detalhes do projeto desenvolvido em conjunto pelo Banco Central e pala Casa da Moeda do Brasil foram revelados hoje (02 de setembro) em uma live pelo YouTube.

Essa é a nova nota de 200 reais:

Características

Como já anunciado, o espécime da fauna brasileira que estampa a nova cédula de 200 reais é o lobo-guará, animal escolhido em pesquisa em 2001 junto à população.

As cores predominantes da nova cédula são o cinzas e sépia (marrom amarelado).

A cédula tem exatamente o mesmo tamanho da cédula de 20 reais. A escolha do formato preexistente se deu porque não havia tempo hábil para a adaptação do parque fabril caso fosse escolhido um tamanho maior que a nota de 100 reais, por exemplo.

Elementos de segurança

Assim como as outras cédulas, a nota de 200 reais possui elementos de segurança que ajudam na identificação de sua originalidade.

O Banco Central anunciou as características de segurança que são comumente resumidas nas palavras “Veja, Sinta e Descubra”. Confira cada um deles:

“Veja”

Ao colocar a nota contra a luz, é possível ver a marca-d’água, com o a face do lobo-guará e o número 200.

Outro elemento que se revela contra a luz é o “quebra-cabeça” com número 200 dentro.

“Sinta”

A nova cédula de 200 reais também possui auto-relevo nas áreas indicadas nas imagens abaixo, tanto na frente quanto no verso da nota.

“Descubra”

O número 200 da nota possui um efeito de barra rolante, onde ao segurar a nota em determinada posição e mudar seu ângulo de visão, o número mudará de cor, alternando entre tons de verde e azul.

Além disso, a cédula possui o número 200 escondido na frente e no verso, que somente é visível ao colocar a nota nas alturas dos olhos, na posição horizontal, em um local bem iluminado.

Acessibilidade

A cédula de 200 reais possui barras em relevo pronunciado no canto inferior direito que auxiliam portadores de deficiência visual na identificação da nota. O sinal da nota de 200 reais são três barras inclinadas.

Além disso, para auxiliar a identificação da cédula por pessoas com visão subnormal, foram escolhidas cores contrastantes com as demais cédulas e foram mantidos os números 200 de tamanho grande.

A nova cédula será colocada em circulação à medida em que a demanda for identificada. Em 2020 serão produzidas 450 milhões de cédulas de 200 reais.

Será feita uma campanha de utilização pública (com investimento de 20 milhões de reais) que será veiculada na TV aberta, rádio, mídia exterior digital e mídias digitais à partir de hoje até o final de setembro.

E aí, o que achou do design e das características da nova cédula de 200 reais? Deixe seu comentário abaixo!

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Como tirar aquela borda branca que às vezes aparece em suas formas no Illustrator?

Trabalhar com arquivos para impressão requer cuidados adicionais, principalmente com o fechamento do arquivo. Se não tomarmos cuidado, podemos enviar para a gráfica modos de cor errados, formato do PDF incompatível, fontes não convertidas em curvas, entre outros erros comuns.

Mas uma coisa que já pode ter te dado muita dor de cabeça é quando encontramos aquelas bordinhas brancas em volta de áreas contornadas pelo preto CMYK. E essas bordinhas não foram criadas por você

Por que essa bordinha aparece e como podemos removê-la? Veja nesse vídeo da nossa nova série Dicas de Illustrator!

Versão em texto

Verificar o Modo de Cor

Esse “erro” acontece constantemente quando temos uma cor fazendo divisa com o preto na hora de criarmos arquivos no modo CMYK. Por isso, a primeira( e mais fácil) solução para resolvermos esse problema, é você se perguntar se está fazendo esse arquivo realmente para impressão.

Se não houver necessidade de finalizar o arquivo para impressão, sendo ele apenas uma criação digital, mude o modo de cor do documento de CMYK para RGB.

As cores mudam um pouco, mas pelo menos acabamos com as linhas brancas causadas pelo CMYK.

Agora, se o seu trabalho for para impressão, volte para o modo anterior e vamos para a segunda opção.

Fechamento de arquivo para impressão

Existem algumas técnicas de fechamento de arquivo para impressão, que vai além de simplesmente exportar o arquivo em PDF/X1a ou outro formato padrão. E, nesse fechamento, a cor preta sempre precisa de um cuidado especial, seja para suas ilustrações e formas ou os tipos.

Nessa dica rápida, separamos uma maneira que poderá te ajudar com esse problema das chatas bordinhas brancas, utilizando o Trapping, ferramenta presente no Pathfinder do Illustrator, tanto em sua forma destrutiva (alterando a própria forma) como não destrutiva (aplicando efeitos por sobreposição).

Em nosso vídeo/artigo, você confere a possibilidade de fazer esse ajuste através do efeito:

Antes de qualquer coisa, precisamos expandir os traçados para separa-los da forma.

Nesse exemplo, não há necessidade de expandir também o Preenchimento (evite fazer isso, sem necessidade, em caso de gradientes).

Depois, selecione o grupo que deseja aplicar o efeito e vá em Efeito > Pathfinder > Trapping.

Nesse teste deixamos os valores da Espessura em 0,5, Redução de Tom em 100% e a opção “Inverter trappings” ligada. Mas experimente os seus valores conforme o tamanho do seu arquivo e arte.

E como pode ver, sem bordinhas brancas. Nem aqui e nem na exportação.

Agora é com você! Utilize em seus projetos, mas apenas no que for necessário, já que o Trapping cria uma borda adicional, podendo alterar um pouco a espessura de algumas áreas mais delicadas/finas.

Se quiser aprender mais sobre Illustrator, confira nosso curso Illustrator Definitivo e continue acompanhando as novidades por aqui, vamos trazer cada vez mais dicas rápidas como essa.

Até a próxima!

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Festival educativo gratuito, Wacom Academy ganha 4ª edição no formato online

Wacom Academy, um dos maiores festivais de design, arte e fotografia da América Latina, será realizado entre os dias 2 e 5 setembro de 2020. Este ano, por conta da pandemia de Covid-19, o formato do evento será totalmente digital e com diversas atrações nacionais e internacionais. Estudantes, profissionais de criação, artistas, fotógrafos, e outros interessados em arte poderão acompanhar gratuitamente mais de 30 webinars no conforto de casa.

O evento reunirá artistas de diferentes partes das Américas, com especialistas em várias disciplinas do mundo do design, que incluem animação digital, CG, produção, design de quadrinhos e efeitos visuais, fotografia e caricatura, entre outros. “Com essa grande variedade de artistas de peso, a Wacom busca atingir os criadores emergentes na América Latina que desejam aperfeiçoar suas técnicas, e dar a todos um espaço acessível e gratuito onde possam aprender com as principais personalidades de cada área”, explica Thiago Tieri, Gerente de Marketing da Wacom no Brasil.

Entre os principais participantes internacionais, estão confirmados Daniel Bel, escultor digital e artista CG, Grant Alexander, designer de personagens de Toy Story e Coco, Jarl Midelfort, rigger em filmes como Gravidade e Guardiões da Galáxia, além do mexicano Hugo Blendl, animador de Nickelodeon que participou da terceira temporada de Rick e Morty, e Mike Sandoval, um artista digital que tem estado na vanguarda do design de pôsteres para festivais de música e pôsteres de filmes.

Já a lista de brasileiros confirmados no Wacom Academy contempla artistas renomados de diversas áreas, como o cartunista, ilustrador e autor das séries Razão vs Emoção e Objetos InAnimados, Guilherme Bandeira, o designer gráfico Marcelo Kimura, a ilustradora e quadrinista, Isadora Zeferino, o fotógrafo e designer Gilmar Silva, o escultor digital de colecionáveis e jogos e diretor de criação da Iron Studios 🇧🇷Igor Catto, o escultor conhecido pelo trabalho com Blizzard Entertainment, Riot Games, e Globo, Alex Oliver, a ilustradora Bianca Nazari, que já realizou trabalhos para Faber-Castell, Wacom, e Banco Itaú, além do designer de produção com experiência em WarnerBros, Nickelodeon Jr, BandaiNamco, e DreamworksTV, Rayner Alencar, o artista e campeão do BBB9, Max Porto, o artista urbano Alex Senna, e a ilustradora digital e de livros infanto-juvenis Lila Cruz.

“A Wacom está comigo desde que eu tinha 16 anos, desde o início da minha carreira de animação. Cada etapa da minha vida é definida por um tablet diferente, e eles me acompanharam ao redor do mundo. Agora é a minha vez de retomar tudo o que aprendi e compartilhar minhas experiências e minha arte na Wacom Academy”, conta o animador da Nickelodeon, Hugo Blendl.

“A Wacom me acompanha desde que eu tinha uns 12 anos. Naquela época, nem pensava em desenho como uma carreira ainda. Sempre foi minha referência de qualidade e é muito especial saber que uma marca está com você e faz parte da sua história há mais de uma década. Sinto que é como se fôssemos amigos de infância quase, que nos conhecemos quando eu ainda tinha muita coisa pra aprender e entender e depois voltamos a nos encontrar no momento onde eu estava pronta pra tomar passos sérios com relação ao meu futuro”, explica a artista Isadora Zeferino. “Fico muito honrada pelo convite para participar da Wacom Academy. Acho que será um evento incrível e vou dar o meu melhor para criar um conteúdo interessante para os outros participantes”, completa.

Além da programação ao vivo, a Wacom disponibilizará experiências VIP exclusivas para estudantes de escolas e universidades parceiras, onde alguns dos renomados participantes do festival responderão a perguntas, darão conselhos, farão análise de portfólio e compartilharão suas experiências criativas usando as ferramentas da Wacom.

Para mais informações, visite o site oficial da Wacom Academy. Interessados em se cadastrar gratuitamente no evento, podem acessar o formulário online.

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Banco Inter apresenta seu novo logotipo

O Banco Inter, fundado em 1994 como banco Intermedium, se destacou nos últimos anos por abraçar a proposta de ser um banco digital e oferecer uma conta bancária sem tarifas.

Recentemente, após conquistar 6 milhões de clientes, o banco anunciou seu novo logotipo acompanhado, segundo a empresa, de um novo posicionamento de marca.

No comunicado oficial não é dito muito sobre os detalhes do redesign, mas algo que chama atenção é a exclusão da palavra “banco” do logotipo.

O que provavelmente motivou seus designers a fazerem isso foi a nova proposta de, segundo a empresa, não ser apenas um banco ou um app, mas sim uma plataforma de inovação.

Foi escolhida uma tipografia mais leve, que já está em vigor nas novas peças publicitárias da empresa.

Veja o vídeo sobre a mudança da marca:

O que achou dessa mudança? Não esqueça de deixar seu comentário logo abaixo!

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Rolls-Royce anuncia nova identidade de marca

Seguindo a tendência de muitas outras montadoras nos últimos anos, a fabricante de carros de luxo Rolls-Royce anunciou recentemente o redesign total de sua identidade visual.

A necessidade de modernização veio após a montadora observar que a idade média dos seus clientes diminuiu consideravelmente, caindo para 43 anos.

Para essa mudança, a Rolls-Royce nomeou Marina Willer, sócia do estúdio de design Pentagram para criar uma nova identidade de marca, projetada para atrair a nova demografia de clientes e tudo o que eles representam tanto digitalmente quanto fisicamente.

Marina Willer comentou: “O que logo ficou claro é que a Rolls-Royce deixou de ser considerada uma fabricante automotiva para se tornar uma referência no mundo do luxo. Era essencial para nós garantir que a nova identidade da marca refletisse essa mudança. Precisávamos apresentar a Rolls-Royce de uma forma inovadora e relevante – conversando com novos públicos e, ao mesmo tempo, respeitando os clientes leais da empresa.”

Espírito do Êxtase

Presente nos veículos desde 1911, o Espírito do Êxtase (Spirit of Ecstasy, em inglês), símbolo icônico da Rolls-Royce, ganhará mais destaque em sua nova identidade visual.

Apesar da escultura física no capô dos veículos permanecer inalterada, sua nova versão digital ganhou a forma de ilustração, com uma suavização e modernização de seus detalhes.

Outro detalhe interessante é a mudança de direção da ilustração, que antes apontava para a esquerda e agora para a direita, refletindo a visão de futuro da marca.

Cores

A equipe de design da Pentagram escolheu um tom de roxo para marcar a nova identidade visual da Rolls-Royce.

O roxo é historicamente raro na natureza e tem raízes na mitologia, arte e realeza, significando riqueza e poder. Em uma homenagem ao Spirit of Ecstasy, uma cor chamada Purple Spirit abrirá o caminho para o futuro ao se tornar a cor característica da Rolls-Royce.

Além disso, um tom dourado metalizado foi escolhido para compor as peças impressas e outras cores compõem uma paleta completa para a comunicação visual.

Monograma

O emblema clássico, com os “R’s” sobrepostos e dentro da moldura metalizada (chamado pela marca de medalha de honra) permanecerá inalterado nos veículos, mas no restante da comunicação da marca, o monograma aparecerá sem a moldura.

 

Tipografia

A equipe de design da Pentagram explorou e testou vários tipos de fontes em busca de uma fonte que representasse luxo, mas sem ser abertamente decorativa. Eles acreditavam que a fonte também deveria demonstrar a conexão com a história da marca.

A fonte escolhida foi a Riviera Nights, que vem da mesma família de Gil Sans Alt, a fonte anterior da marca, mas com letras adicionalmente trabalhadas e chanfradas.

Agora todas as letras estão em caixa alta e as palavras “Motor Cars” diminuíram de tamanho, com a ênfase voltando para a Rolls-Royce.

Confira a visão geral do redesign:

E aí, o que achou da nova identidade de marca da Rolls-Royce? Deixe seu comentário!

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Como o Design pode mudar o mundo

Falar sobre mudar o mundo é sempre um assunto excitante, mas por vezes uma visão muito romântica de entusiastas.

Eu não sou muito otimista em relação às mudanças que o futuro pode oferecer, talvez fruto do pensamento muito racional e filosófico, mas quando se trata de Design e futuro, eu realmente olho com outros olhos.

O principal efeito do Design é promover mudanças, e neste artigo eu vou falar sobre a minha visão do assunto e como o Design pode mudar o mundo. Mas antes de começar, quero trazer uma notícia muito importante: o Design já mudou o mundo!

O mundo não é o mesmo

Se fizermos uma contextualização histórica, vemos que o Design já mudou o mundo de diversas formas, principalmente com inovações tecnológicas.

A tecnologia é um braço da inovação, que anda de mãos dadas com o futuro, e costumo falar que ela é um instrumento de construção do futuro enquanto o Design é a forma como vamos manusear essas ferramentas.

O exemplo mais clássico sobre o Design mudando o mundo é Thomas Edison, inventor e empresário americano que registrou um total de 1.033 patentes e com aproximadamente 400 invenções em 8 anos.

Thomas Edison é conhecido pela lâmpada elétrica, notadamente um dos maiores inventores do mundo. E grande parte desse pensamento foi estruturado em uma abordagem que só ganharia força e se popularizaria no final do século passado.

Design Thinking

À grosso modo, Design Thinking é a forma como um designer pensa, mas com a estruturação do modelo, não-designers também conseguem aplicar essa abordagem.

Em outras palavras, Design Thinking é uma abordagem integrada para resolver problemas complexos, sendo categorizado em 5 grandes fases:

  • Descoberta;
  • Interpretação;
  • Ideação;
  • Experimentação;
  • Evolução;

Em resumo, o Design Thinking se propõe a compreender o que é viável, desejável e possível tecnologicamente, por meio de experimentações e erros, compreendendo que o erro não só faz parte do processo como é uma consequência necessária para se construir algo inovador.

Existem três características do Design Thinking que mais me chama atenção quando falo sobre a mudança que o Design propõe para o mundo.

1- Empatia

Empatia é a capacidade de se conectar com o outro, mas levando em consideração suas experiências e perspectivas, o que difere à simpatia.

É evidente a importância da empatia quando falamos sobre resolução de problemas, aliás, para se resolver alguma coisa, é necessário compreender o que precisa ser resolvido, e se não é um problema que nos aflige, precisamos nos conectar com a(s) pessoa(s) atingidas por ele.

2- Confiança criativa

Em uma pesquisa (não me recordo a fonte) feita com crianças e adultos sobre a convicção da capacidade criativa, 98% das crianças com menos de 6 anos acreditavam ser criativas, enquanto só 2% dos adultos afirmavam isso.

Segundo Tom Kelley, parceiro na consultoria de design e inovação da IDEO, as habilidades criativas são como um músculo que crescerão e se fortalecerão na prática.

Isto é, quando falo sobre confiança criativa, estou me referindo à otimismo acerca das habilidades criativas.

3- Colaboração

Essa característica conversa diretamente com a empatia, pois a colaboração tem em vista compreender determinado problema através de vários pontos de vista.

E não somente pontos de vista como visões diferentes em si, mas em busca de backgrounds diferentes, realidades diferentes.

Só vamos conseguir compreender problemas complexos dando oportunidade para que pessoas diferentes entre si se unam a fim de discutir e buscar melhorias para o todo.

As dimensões sobre as quais vou falar acerca do envolvimento do Design em sua melhoria não são independentes, mas vou separá-las para expressar melhor o meu pensamento.

Educação

O Design e a educação deviam andar de mãos dadas tal qual a tecnologia e a inovação.

Usando uma evidência anedótica, considero que amplifiquei meu aprendizado utilizando abordagens e metodologias do Design em 400%.

Claro que isso não é um dado apurado, mas vai servir de base para fazer minhas próximas análises.

O Design Thinking pode nos ser útil no momento de compreender um problema real das escolas, por exemplo.

Será que utilizar uma metodologia que não suporta mudanças de paradigma tão profundas como a chegada da internet é realmente eficaz? E quando nos referimos às necessidades do futuro? Será que os alunos estão sendo preparados para o mundo real?

Compreender essas questões e invalidar algumas hipóteses é um caminho inicial para decidirmos o futuro da educação, pois atualmente o quadro é crítico, onde as escolas (em sua maioria) não focam em habilidades que podem ser incentivadas nos alunos, ressaltando a sua individualidade e aumentando sua autoestima, mas convivemos com a realidade, sobretudo em escolas públicas.

Inclusão

Educação e inclusão tem tudo a ver. Mas quero falar de inclusão de forma separada para entendermos algumas nuances e diferenças. O primeiro ponto é conhecermos a diferença entre inclusão e diversidade.

Costumo falar que diversidade é você me convidar para sua festa, inclusão é você me chamar para dançar.

De nada adianta imaginar a pluralidade que falei no tópico sobre colaboração se as mesmas oportunidades não são partilhadas.

Acessibilidade

Quando falamos sobre acessibilidade e Design, é quase impossível não citar os sete princípios básicos do Design Universal, por Ronald Mace:

  1. Uso equitativo;
  2. Flexibilidade de uso;
  3. Uso intuitivo;
  4. Informação perceptível;
  5. Tolerância ao erro;
  6. Baixo esforço físico;
  7. Tamanho e espaço para acesso e uso;

Tornar acessível segue o mesmo princípio da inclusão, não devemos falar sobre acessibilidade visando apenas uma aproximação segregada, mas realmente espaços que compartilhem de funções integradas, isto é, ambientes que estejam preparados para receber qualquer pessoa independente de sua limitação física ou intelectual.

Sim, o Design pode mudar o mundo

Este é realmente um tema que desperta em mim o otimismo sobre o futuro, pois temos as ferramentas necessárias para construir um mundo melhor.

E todas as dimensões que citei acima, da educação à acessibilidade, podemos aplicar a abordagem e metodologias do Design para trabalhar desde o reconhecimento do problema, empatia e interpretação, até as etapas de implementação das soluções.

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Dicas para otimizar seu espaço em tempos de isolamento social

Com pouco mais de quatro meses vivendo em uma realidade diferente da que estamos acostumados, algumas adaptações são bem-vindas já que iremos passar mais tempo do que estávamos habituados em nossa casa ou apartamento. Inclusive, devido à tendência, o mercado já oferece apartamentos a venda em São Paulo adaptados para esse cenário.

Como tudo na vida, esse momento pode ser observado de maneira negativa ou quem sabe virar uma grande oportunidade para transformar seu cotidiano de forma a atender a plenitude do seu bem-estar. Descubra algumas maneiras de deixar seu ambiente mais agradável durante o isolamento social e boa sorte durante esse período!

Uma sala de estar para quem precisa recuperar as energias

A tendência da jornada de trabalho em home office é que a produtividade aumente devido ao ambiente muito mais informal e tranquilo que sua casa reserva. Muitas vezes a produtividade é tanta que acabamos extrapolando o horário comum de trabalho, esticando algumas horas noite adentro.

Sendo assim, que tal repaginar sua sala de estar para curtir melhor seus momentos de descanso? Transforme esse ambiente em um verdadeiro cinema em casa com uma TV equipada com um soundbar ou home theater. Para completar, um sofá com apoio para os pés e reclinável permite a você encontrar a posição ideal para assistir seus filmes e séries favoritas.

O home office perfeito para o seu desempenho

É comum utilizarmos a mesa de jantar para apoiar um notebook. Esse cenário pode comprometer a sua saúde já que tanto a mesa não está na altura correta para digitação e observação da tela quanto essa cadeira não foi feita para aguentar longos períodos diários.

Trabalhar em casa tem tudo a ver com foco e organização. Para isso, é preciso escolher um espaço tranquilo da casa – como um quarto de hóspedes ou depósito – e investir em uma mesa e uma cadeira de escritório. Outros aspectos que você pode ponderar é a compra de uma luminária (caso o ambiente escolhido seja muito escuro) e fones de ouvido com cancelamento de ruído, perfeitos para ambientes mais barulhentos.

Um espaço focado na sua paz de espírito

Trabalhando por tanto tempo em casa e até enfrentando situações profissionais estressantes de vez em quando, desenvolver um “espaço zen” em casa não é má ideia.

Dependendo do tamanho do ambiente que você escolheu para implantar seu home office, você pode adaptar uma parte desse espaço para relaxar no meio do expediente. Nesse caso, uma poltrona confortável, velas aromáticas e uma caixinha de som para músicas tranquilas podem ser grandes aliados para esvaziar a cabeça de olhos fechados!

Transforme seus espaços com a presença de plantas!

Ideais para quem busca dar um toque de natureza em casa, flores e plantas também trazem inúmeros benefícios para a saúde e deixam qualquer ambiente muito mais fresquinho!

Além disso, o tempo em casa é ideal para que você cuide delas com a atenção que merecem e a prática pode trazer grandes benefícios para o seu bem-estar. Para começar, busque espécies conhecidas pela facilidade do cuidado como Hibiscos, Bromélias, Espadas-de-São-Jorge e Samambaias.

Conclusão

É preciso construir um ambiente adequado uma vez que passamos mais tempo em casa. Cada momento do seu dia tem a ver com cada um dos seus cômodos e eles merecem uma repaginação para que se encaixem à sua nova rotina!

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20 fontes gratuitas para convite de casamento em vários estilos

Quando se trata de convite de casamento, esse é um assunto bem relativo, já que o estilo de fonte escolhido vai depender muito da personalidade e gosto do casal.

Por isso, conversar com o cliente é extremamente importante, até mesmo para entender como será a festa em outros aspectos que não seriam, necessariamente, sua responsabilidade, como na decoração e buffet.

Mas para evitar começar errado, existem alguns bons exemplos que dificilmente falham na escolha tipográfica para convites de casamento, seja esse evento feito com uma pegada mais tradicional ou contemporânea, tem fonte para todo mundo!

Lembre-se também que a legibilidade (facilitar a leitura) do texto é essencial. Por isso, é comum mesclar algumas das fontes a seguir, onde são mais interessantes nos títulos, com fontes mais limpas e diretas, como as tradicionais com ou sem serifa.

Fontes clássicas / tradicionais

O casamento é muitas vezes idealizado por anos na mente dos noivos, ou pelo menos de um dos lados. Por isso, algo mais tradicional é muitas vezes a escolha preferida, já que são muitas vezes décadas de coleta de referências e passando por momentos diferentes da vida. Mas o estilo tradicional de casamento pouco mudou.

Aquelas fontes, muitas vezes manuscritas, repletas de detalhes na caligrafia são ótimas e fáceis de agradar.

Confira alguns exemplos:

Ochre Script

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Exmouth

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Windsong

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Respective

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Monsieur La Doulaise

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Fontes Vintage

Apesar do nome, hoje em dia vintage não é mais sinônimo dos anos 20, já que isso significa imagens de exatamente um século atrás. O termo acabou se generalizando para outras épocas também, mas todas de pelo menos 50 anos atrás.

O saudosismo da época tem que ser refletido também no convite, por isso uma mistura de fontes serifadas e manuscritas nesse caso é comum e bem vinda.

Veja também mais fontes no estilo vintage para utilizar em outros projetos.

Le Super Serif

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Mak

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Rousseau

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Fontes rústicas ou “ar livre”

Claro que nem todo casamento rústico é ao ar livre e nem todo evento ao ar livre é rústico, mas algumas características acabam sendo parecidas nesses dois estilos, principalmente na escolha de fontes.

Quando a festa é no campo ou na praia, normalmente tem uma decoração mais descontraída, aconchegante e charmosa, usando detalhes que remetam elementos naturais. Por isso fontes manuscritas que lembrem ramos e folhas podem ser uma boa pedida.

Barcelony Signature

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Dreamland

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Dearly Loved One

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Kuashe

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Magic

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Wilderness

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Fontes Clean ou Contemporâneas

O conceito de clean pode ter várias definições, mas todas elas tem em comum a ideia de um design limpo (como já diz o nome), muitas vezes minimalista e sempre com o objetivo de ir direto ao ponto, sem interferências estéticas desnecessárias.

Já o termo moderno pode ser mal interpretado, devido a escola artística, por isso vamos falar do contemporâneo. E claro, o contemporâneo muda o tempo todo, já que estamos falando do presente. Então, acompanhar o estilo de publicações de moda e comerciais atuais pode ajudar muito em uma inspiração para sua arte nesse caso.

Mas não é obrigatório apenas a utilização de fontes sem serifa, já que elementos tradicionais também podem ser bem vistos aqui.

Elsie

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Gilam

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Cobaissi

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The Artist

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Stanley

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Animosa

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Gostou dessa seleção de contes para convites de casamento? Agora é com você. Tenha uma boa conversa com os seus clientes e veja como ajudar nesse momento tão especial com parte da identidade visual desse evento.

Até a próxima!

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