O papel da geometria na criação de logotipos

Quando algumas pessoas escutam a palavra “Geometria” ou “Matemática” já ficam com o pé atrás sobre o que há por vir.

Mas deixa eu te contar uma coisa: a Matemática está presente em tudo!

Mas não me abandona agora, deixa eu te mostrar o meu ponto.

Muitas pessoas tiveram uma experiência ruim com a Matemática no ensino médio. Elas não veem cabimento para o que é aprendido em sala e o que pode ser aplicado na vida prática.

Eu entendo você…

Entretanto, a Matemática está inegavelmente presente nas nossas vidas.

Se você procurou trabalhar com uma profissão criativa como um refúgio da Matemática, ainda assim vai se esbarrar com ela no corredor.

Não podia ser diferente com a criação de logotipos.

Os logotipos são ferramentas poderosas de comunicação visual, e eu sei que você tem completa certeza disso.

Mas não livre da Matemática, os logotipos também possuem relações, proporções e espaçamentos que só foram possíveis a partir de uma base geométrica.

Ou como a autora do livro Geometria no Design diz: não há divisão de espaços e localização de elementos sem a modulação e os suportes geométricos.

Neste artigo, eu quero te mostrar o papel da Geometria na criação de logotipos. E para isso, vou remontar a história de algumas marcas famosas e explicar a mudança de estilo dos seus logotipos.

Vamos lá?

Evolução dos logos

Em 1897, a palavra Shell alcançou o status corporativo.

O primeiro símbolo adotado em 1901 foi da concha de um mexilhão, isso porque em 1891 a Marcus Samuel and Company (antiga Shell) comercializava antiguidades, raridades e conchas do oriente.

Mas essa representação mudou durante os anos, acompanhando tendências do Design Gráfico.

Hoje, o símbolo conhecido mundialmente, feito em 1971, foi simplificado e geometricamente relacionado.

A mesma coisa aconteceu com a marca de produtos eletrônicos Apple.

Em 1976 foi criada o primeiro protótipo por Ronald Wayne (ex-sócio) e Steve Jobs.

Mas Steve Jobs entendeu que com suas formas complexas e excesso de detalhes, aquele logotipo não representava os ideais nem o seu posicionamento da empresa.

Por isso o designer Rob Janoff foi contratado no ano seguinte para criar o novo logotipo da Apple.

É aí que nasce a famosa maçã mordida…

Desde então o logo passou por alguns ajustes, mas nada significativo para o público geral, já que a maçã continua a mesma.

E se você quer entender mais sobre a história da apple, eu preparei um vídeo para você lá no meu canal do YouTube, onde conto os principais detalhes do desenvolvimento do logotipo da Apple.

Algo mudou

E como você pôde perceber, os logotipos dos exemplos citados acima tiveram um padrão evolutivo.

Ambos, antes com excesso de detalhes e alta complexidade visual, resumiram-se à símbolos simples e de alta pregnância.

Para as pessoas que nasceram no final do século XX e não acompanharam o processo histórico, pode ser muito óbvio o motivo da mudança, mas há várias justificativas para isso.

Estudos acerca do funcionamento do cérebro e memória são muito responsáveis, mas na linha do tempo que vou te contar agora, responsabilizo um designer por isso.

Dieter Rams

Nascido em 1932 na Alemanha, Dieter Rams é um designer industrial de grande influência no século XX, influências que conseguimos perceber até hoje.

Jonathan Ive, ex-líder de Design industrial da Apple é assumidamente influenciado pelo trabalho de Dieter Rams na Braum.

Conseguimos observar essas influências em vários produtos da Apple.

Mas qual a relação de Dieter Rams com a Geometria na criação de logotipos?

Dieter documentou 10 mandamentos que considerava ditar o bom Design. E foi a partir desses princípios que muitas outras influências do Design se embasaram.

Já existe um artigo completo explicando esses mandamentos, por isso vou trazer apenas três que considero relevante para explicar o papel da Geometria.

O bom Design tem longa duração e nunca deve parecer antiquado

Lembra dos primeiros logotipos da Shell e Apple?

O bom Design precisa ser completo até o último detalhe

Nada deve ser arbitrário ou deixado ao acaso. Cuidado e precisão mostram respeito ao usuário.

Menos, porém melhor

O bom Design é livre de excessos. Ou como o arquiteto norte-americano Louis Sullivan dizia: a forma segue a função.

Mas e a Geometria?

Segundo o escritor Richard Perassi, existem 3 estilos de criação para logotipos, são eles:

  • Visual-naturalista
  • Emocional-expressivo
  • Racionalista-simbólico

Este último é facilmente percebido como último estágio das marcas mais famosas.

Mostrei duas delas, mas é possível observar a história de dezenas marcas e identificar esse padrão.

O estilo racionalista-simbólico é marcado pelas representações geométricas e simplificação das formas naturais.

Tanto a concha como a maçã são formas encontradas na natureza onde, na representação atual dos logotipos, possuem uma simplificação livre de sombras e texturas, apenas com o essencial para identificação, segundo o 10º mandamento de Dieter Rams.

E a Geometria, como abordagem da expressão gráfica, tem exatamente esse papel, simplificar e organizar as formas naturais em padrões facilmente replicáveis que torna o reconhecimento mais intuitivo.

Conclusão

Essa foi apenas uma parte do nosso conteúdo sobre geometria de design.

No próximo artigo, você verá um aprofundamento maior sobre os benefícios de trabalhar com geometria na criação de logotipos.

Até lá!

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TV Cultura estreia programa Cultura & Design em setembro

O programa Cultura & Design, apresentado pela TV Cultura, estreia no dia 19 de setembro, às 20h45, na TV aberta brasileira. Com 13 episódios em formato seriado, o programa traz diversos projetos do mundo do design, arquitetura, construção, decoração, e suas influências culturais, em quadros que contam com diversos apresentadores e especialistas renomados do mercado.

O programa é uma iniciativa da TV Cultura em parceria com a Tapetah e JCG Filmes, e tem como missão principal de apresentar o design sob todos os aspectos. Com temas associados à cultura e seus movimentos, a produção traz uma pluralidade de conteúdo dentro de quadros que abordam o design sob todos os aspectos da arquitetura, decoração, mobiliário, matéria-prima, artes, gastronomia, turismo, economia inteligente, moda, sustentabilidade, atualidades e tendências.

“Por acreditar na força e na criatividade do design brasileiro como um dos maiores expoentes mundiais, investimos nesse programa tão completo, que fomentará na televisão brasileira conhecimento e entretenimento amplo sobre os diversos temas abordados”, declara Angela Leal, diretora criativa da Tapetah.

Apresentadores
O Cultura & Design conta com um time de apresentadores e curadores renomados no mercado, entre eles a jornalista e escritora Chris Campos, a designer de interiores e de moda Karina Vargas, o curador de arte brasileira, colunista, comunicador e também designer de interiores Newton Lima, o jornalista Claudio Noam, os atores Fábio Leblon e Sebastian Fonseca, a atriz Giovanna Menegon, o cenógrafo Juan Castiglione e os chefs Mario Augusto e Vinícius Rojo.

Quadros
A cada episódio, um novo quadro desafia o telespectador a mergulhar por completo em todas as nuances do mundo do design.

O quadro “Portas abertas” mostra as construções arquitetônicas mais relevantes do Brasil, levando o telespectador a uma viagem no tempo. No quadro “Uma inspiração, três versões” os apresentadores desafiam a criatividade para transformar ambientes convencionais em espaços dos sonhos. Já no quadro “Sabor do design”, o telespectador pode sentir a pitada do tempero gastronômico e sua relação e influência particular com o design.

Além disso, no quadro “Momento do design”, o espectador é levado a sair do óbvio e refletir sobre como o design está presente em todos os aspectos da nossa vida, desde o que vestimos, o óculos que usamos, os automóveis que dirigimos, todas as embalagens que usamos, e muitos mais.

Para saber mais, é só ficar de olho no calendário, e esperar ansioso pela estreia do programa.

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Dicas para criar boas combinações de fontes em seus projetos

Escolher a tipografia para seu projeto é parte fundamental da criação, já que a aparência dos títulos e textos afetarão não só a facilidade de leitura, mas também a estética, que precisa transmitir o assunto com objetividade e ao mesmo tempo manter a identidade do projeto.

Essa escolha com certeza não pode ser aleatória, apesar de que sua intuição não precisa ser descartada.

Sendo assim confira essas dicas de combinações de fontes que te ajudarão a encontrar a mistura ideal que está buscando.

Os principais estilos de fontes

Já falamos em diversos artigos sobre os diferentes estilos das famílias tipográficas: serifadas (serif), sem serifa (sans serif) e manuscritas (script).

Apesar de existirem outras categorias, como display, decorativas e monospace, vamos focar nas 3 primeiras, já que elas englobam as principais características visuais das outras subcategorias.

Em cada uma das ideias de combinações a seguir, falaremos um pouco do motivo de usar um ou outro estilo.

Misturando famílias de fontes

Quando trabalhamos com combinação de fontes, muitas vezes encontraremos famílias tipográficas muito parecidas, como as clássicas Arial e Helvetica ou Times e Times New Roman.

Além de serem visualmente semelhantes, elas foram desenvolvidas para serem usadas nas mesmas situações. Por isso, tentar combinar fontes que tem um estilo próximo, vai causar uma certa estranheza, já que as pequenas diferenças entre uma e outra podem causar a sensação de erro gráfico.

Por isso, misturar famílias de tipos ajudam no contraste, hierarquia e estética, essenciais para uma boa, eficiente e bonita mensagem.

Se pretende utilizar apenas fontes serifadas ou apenas sem serifa, trabalhe com a variação delas, entre negrito, itálico e seus diferentes pesos (quando eles existem).

Mas aqui vai uma regra que serve para essa e todas as próximas dicas: mesmo que você esteja usando a mesma fonte, evite ter mais que 3 variações tipográficas em uma única peça (claro que existem casos e casos), mas quando usamos uma fonte que possui variações de peso como light, regular e bold, cada uma dessas opções conta como uma variação tipográfica.

Então, se o projeto pedir, devido a identidade da marca, por exemplo, que você utilize apenas uma família tipográfica, brinque com suas variações.

Na imagem acima temos, na mensagem, variações de estilos da fonte Cormorant Garamond e na imagem abaixo podemos notar variações de peso da fonte Montserrat

A mistura entre fontes com e sem serifa

A mais básica das combinações traz as vantagens das duas fontes em cada uma das diferentes situações.

O ar clássico das serifas pode vir a ser uma boa escolha para títulos que chamam a atenção sem perder a classe, mas também funciona perfeitamente como a fonte escolhida para o corpo da mensagem, já que suas linhas da base (as próprias serifas) criam a famosa linha mental para auxiliar a leitura.

Mas a ideia de mistura-las vai além da questão da facilidade de leitura (que é muito importante), mas também faz uma ponte com nosso próximo tópico, no qual falaremos da importância de diferenciar o seu texto dos títulos para passar uma mensagem eficiente.

No exemplo abaixo, temos a fonte sem serifa Glacial Indifference tanto no título como sua variação Light no endereço do site, junto com a fonte serifada Libre Baskerville

Já no próximo exemplo, podemos ver a fonte Vidaloka, uma fonte serifada de nome bem curioso, em conjunto com a Montserrat, uma fonte sem serifa

E na imagem abaixo, vemos as fontes Slab Serif e Josefin Slab, com a fonte sem serifa tradicional de smartphones, Roboto

Foco no Contraste

Aqui reforço o que disse no primeiro tópico. Podemos usar fontes da mesma família, mas com diferenças no peso, tamanho e espaço entre as letras.

Uma combinação que hoje em dia está sendo praticamente o “arroz e feijão” das imagens para redes sociais é a mistura da Bebas Neue com Montserrat, utilizando assim a primeira opção como título, por ser condensada, limpa e forte, enquanto que a Montserrat pode ser usada nos textos em suas versões mais leves, devido a facilidade de leitura e seu formato mais geométrico.

Muitas vezes nem é necessário criar uma variação de tamanho e peso, mas apenas brincar com as cores e demais elementos da imagem para criar o contraste necessário em uma boa mensagem.

No exemplo abaixo foi utilizada a fonte Bebas Neue com Montserrat Light:

Já no próximo exemplo, foi utilizada somente a fonte Barlow Black, sem variações.

Fontes também tem sentimentos

Conforme o projeto, precisaremos passar um ar mais sério, divertido, metódico, leve, pesado, agressivo, triste, etc.

As fontes também um papel importante em transmitir esses estados de espírito e quando escolhemos um par ou trio de fontes para nossa criação, temos que tomar um cuidado extra em perceber se seus estilos estão brigando entre si, pois se um estilo for dominante, a mensagem pode ser mal interpretada, ficando confusa e muitas vezes poluída.

Dessa forma, estilos diferentes podem ser utilizados se um deles for neutro, deixando propositalmente a sua escolha principal predominar e passar a mensagem do sentimento desejado.

Na imagem abaixo temos a fonte Bernoru Expanded com duas varições (normal e outline) juntamente com a clássica Montserrat.

Nesse exemplo, encontramos a fofa fonte display, Coiny com a cada vez mais presente em sites Poppins.

Combinando fontes manuscritas

Utilizar fontes manuscritas (script) ou mesmo as display, no corpo da mensagem dificilmente trará um bom resultado. Tanto pela dificuldade de leitura quando estiver em uma escala reduzida, algo comum para o corpo do texto, como também por ela tentar chamar a atenção pra si, fazendo o título perder sua força.

Como hierarquia e contraste sempre precisam ser levados em consideração, fontes assim devem ter um lugar e um tamanho de destaque, e suas combinações podem ser feitas tanto com fontes com serifa como sem serifa, dependendo novamente do item anterior: o sentimento da mensagem.

Fontes manuscritas podem se sair bem em situações festivas, como mostramos nesse artigo sobre tipografia para convites de casamento, como também funcionam bem em temáticas infantis.

No exemplo abaixo temos a fonte manuscrita Kalam (em negrito) em conjunto com a Gidole.

Já na imagem a seguir, vemos a fonte script com traços rústicos, mas elaborados, Lemon Tuesday, junto com a serifada Lora (em duas variações).

Ferramentas para ajudar na escolha de fontes

Para a criação de todos os exemplos de layout usamos templates prontos do Canva Pro, que você pode experimentar grátis por 30 dias clicando aqui.

Além disso, eles também tem um combinador de fontes para todos que quiserem testar algumas das fontes que podem ser utilizadas dentro ou fora de suas contas.

Parecido com o comparador de fontes do Canva, temos também o FontPair, que já traz boas combinações em termos de contraste, usando fontes que são facilmente encontradas para utilizar em projetos digitais.

Uma outra ferramenta que já abordamos há um tempo é o Wordmark.it, que ajuda muito na escolha das fontes já instaladas em seu sistema, já que ele carrega os comparativo com a palavra desejada. Muito útil também!

Claro que essas dicas e regras não são limitadores, mas sim maneiras de você dar um primeiro passo na escolha tipográfica do seu projeto com uma chance menor de erro.

Como existem muitas variáveis, desde o espaço disponível, cor ou imagem de fundo e a própria marca em si, utilize sempre essas regras e dicas, mesclando com o bom senso e sua experiência.

E experimente também o Canva Pro e veja como otimizar ainda mais suas criações digitais.

Até a próxima!

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Como alterar as unidades de medida no arquivo do Illustrator?

Mudar as unidades de ponto (pt) para pixel (px), milímetros (mm) ou centímetros (cm) com certeza vai te ajudar muito conforme a finalidade do arquivo a ser criado (se for para impressão ou digital, por exemplo).

Já que a unidade padrão é o ponto, algo difícil de mensurar na vida real, utilizar unidades do nosso dia a dia, seja nas réguas e grades como nos próprios objetos criados vai te trazer até mais precisão em seu trabalho.

Versão em vídeo

Assim como nas dicas anteriores, veja também esse artigo em nosso canal no YouTube:

 

Versão em texto

Mas antes… Qual é o tamanho da unidade ponto (pt)?

A resposta é: depende. Já que o tamanho físico do ponto muda conforme a resolução de impressão, afinal essa última é medida por DPI (pontos por polegada), sendo assim, quando trabalhamos com 72 dpi, temos ali 72 pontos em uma polegada. Como a polegada tem 25,4 mm e considerando a relação de 1/72, o ponto teria o equivalente a 0,35 mm.

Mas ao aumentarmos a resolução para 300 dpi (comumente utilizada para impressões de boa qualidade) temos aí um número maior de pontos em uma mesma área, consequentemente esses pontos precisam ser menores para caber lá, ficando em torno de 0,08 mm.

A ideia desse artigo não é falar sobre a diferença de qualidade entre usar uma resolução ou outra, mas sim, que o ponto então não é uma unidade fiel para usarmos em muitas situações.

Então, como mudar a unidade no Illustrator?

Existem várias maneiras de alterar a unidade do seu arquivo, antes e depois da criação do mesmo.

Na criação do arquivo

Quando criamos um arquivo para impressão, como uma A4, A3, etc, o padrão do software é o ponto, mas já nesse momento podemos optar por uma unidade mais prática, como o milímetro ou centímetro.

Basta na hora de ir em Arquivo > Novo, escolher ali a unidade diferente, mesmo a partir de uma predefinição de tamanho.

Em arquivos existentes

Se o seu caso é de um arquivo já existente e que foi feito em outra unidade, existem pelo menos 4 maneiras de alterar, que podem ser úteis conforme sua versão do Illustrator.

Nas últimas versões do Illustrator, o painel Propriedades surgiu para centralizar algumas ferramentas. Se você não tiver com nada selecionado (Ctrl + Shift + A tira todas as seleções), o programa entende que você está selecionando o documento, sendo assim, poderá alterar a unidade dele no canto superior direito, no painel Propriedades.

Outra maneira é quando estamos com as réguas de guias aberta (Ctrl + R), ao clicar com o botão direito em uma delas (na horizontal ou vertical) você terá as outras opções de unidade para escolher.

E uma outra opção é ir em Editar > Preferências > Unidades, onde terá não só a opção de mudar a unidade Geral (medidas dos objetos e documento) como também das fontes e traçados, podendo ser interessante em alguns casos mais pontuais também.

Uma clássica solução também, para qualquer versão do programa, é ir em Arquivo > Configurações de documento.

Mas existe também uma última maneira, que é usando o atalho Ctrl + Alt + Shift + U, que muda para a próxima unidade principal da lista, fazendo essa troca ser ainda mais rápida.

Conclusão

Em outro momento podemos falar mais sobre unidades e resoluções, para impressão ou digital e suas diferenças, mas saber alterar para trabalhar com a unidade é algo que você precisa saber, tanto para facilitar como também para ter certeza da dimensão final da sua criação, evitando surpresas desagradáveis.

Se estiver começando a aprender Illustrator e quer mais dicas e soluções práticas pro dia a dia, continue acompanhando nossos canal no YouTube e também dê uma olhada no nosso curso Illustrator Definitivo para ir a fundo nesse software.

Até a próxima!

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Como se preparar para a carreira freelancer

O tema deste artigo é de extremo valor para designers que hoje estão decidindo mudar de um emprego CLT para trabalhar para si.

E para recompensar sua leitura, eu quero te presentear com uma planilha grátis que vai te ajudar nessa jornada.

Mas antes de começarmos, por que ser freelancer?

Vantagens

Muitas pessoas, sobretudo no momento pandêmico que estamos vivendo, encontram no trabalho freelancer uma forma de resistir à crise.

Mas além disso, uma forma de aumentar sua renda, ter maior flexibilidade, autonomia e poder escolher seus clientes.

Para quem trabalha ou já trabalhou em agência, não poder escolher os clientes é uma enorme pedra no sapato.

Gerenciar as expectativas que você não criou e lidar com pessoas que não necessariamente estão desenvolvendo um projeto contigo por curtir o seu estilo e forma de pensar é muito complexo.

Pois essas circunstâncias podem acarretar em refações e fazer você mesmo duvidar da qualidade da sua entrega.

Desvantagens

Todas as vantagens em trabalhar como freelancer podem ser uma desvantagem, dependendo do ponto de vista.

Assim como ter flexibilidade de horário pode ser algo positivo, para pessoas que não exercitam a disciplina, pode ser o maior terror de todos.

Autonomia é algo bom para pessoas que conseguem gerir a própria carreira e entendem como aumentar seus rendimentos e produtividade, mas o contrário não.

Se por um lado a possibilidade de aumentar os lucros é uma vantagem, para quem trabalha como freelancer a proporcionalidade pode ser uma desvantagem.

Pois dessa vez, diferente do que acontece no trabalho CLT, se você opta por não dar o melhor de si, a recompensa também é menor.

Se você decide não agir, nada acontece. Salvo alguns casos com alto nível de privilégio…

Habilidades necessárias

Mas para ser um freelancer de sucesso (viver do seu trabalho sem apertos) é necessário desenvolver e exercitar uma série de habilidades.

Na minha opinião, são 4 habilidades cruciais.

  • Gestão
  • Disciplina
  • Motivação
  • Foco

Gestão

A gestão é um dos itens mais importantes, pois além de precisar gerir o seu tempo, você precisa gerir o dinheiro e suas tarefas.

Trabalhando em uma empresa, estúdio ou agência, existem setores que são responsáveis por assumir essas responsabilidades, mas trabalhando por si só, você tem que ser 1001 utilidades.

Disciplina

Não é surpresa pra ninguém que exercitar a disciplina é uma habilidade necessária para trabalhar como freelancer.

E disciplina não é algo que você nasce com. Ela se desenvolve, exercita.

Pessoas que, normalmente, não têm disciplina são pessoas que nunca precisaram exercitá-la.

O ambiente ao redor nunca exigiu que ela trabalhasse essa característica, e mesmo sem possuir, não havia consequências sobre isso.

Mas deixa eu te contar uma coisa: quando você tomar a decisão de trabalhar como freelancer, a disciplina vai ser sua melhor amiga.

Ser disciplinado e disciplinada vai garantir que você fará as coisas que precisam ser feitas, quando elas precisarem ser feitas.

E casada com a motivação, não existirá algo que possa te segurar.

Foco

Volta e meia, lá no meu Instagram, eu costumo falar sobre procrastinação e como condicionar seu cérebro a fazer o que precisa ser feito.

O foco tem muito a ver com isso, pois não adianta fazer tudo, a sequência de tarefas precisam estar dispostas em ordem de prioridade, e ter consistência nessa prática é um grande desafio.

Existem coisas que muita gente não imagina mas impacta diretamente no foco, como por exemplo a organização.

Por isso, vou deixar aqui uma publicação onde explico como organizar seu ambiente de trabalho.

Se organizar financeiramente

Se hoje você trabalha em alguma empresa e quer começar a vida de freelancer, se organizar financeiramente, com certeza, é o seu principal desafio.

Mesmo se você hoje já trabalha como freelancer, eu entendo o quanto pode ser difícil manter as finanças sob controle.

E você precisa entender uma coisa, existe uma máxima do Marketing que diz: apenas o que é medido pode ser melhorado.

Pergunte-se o seguinte: é possível consertar algo que você não sabe que está quebrado?

O erro muito comum, não somente de designers freelancers mas de toda a área criativa é não se envolver com números por conta de algum trauma do ensino médio.

Segura essa dica, e se você permitir, eu acredito que ela vai mudar complemente a sua vida: nunca ignore os números pois eles sempre dizem a verdade.

Para se organizar financeiramente, independente de você ter interesse em trabalhar como freelancer ou já ser esse profissional, é necessário entender seu balanço financeiro.

Em outras palavras, você tem que ter na ponta do lápis quanto dinheiro entra e quanto dinheiro sai.

“Ah Éricles mas isso é chato!”

Sabe o que é chato também? Ficar estacionado financeiramente porque tem preguiça de exercitar a disciplina nas finanças.

Sei que pode ser uma mensagem dura, mas é pro seu bem!

Na prática

Para facilitar o seu trabalho, utilize algum aplicativo de gestão e controle financeiro.

Eu tive uma experiência com 3 deles, mas isso não é uma recomendação:

O importante mesmo é você ter um lugar onde colocar os seus gastos para que possa entendê-los, e se necessário estabelecer um limite de gastos.

Você vai separar entre despesas fixas e variáveis, e no segundo caso, vai sempre pensar: será que estes gastos estão sendo desnecessários?

Não estou falando para você viver uma vida de completas restrições, mas se você deseja ter sucesso com seu trabalho freelancer, é preciso cuidar bem do financeiro, se desfazendo de coisas que irão te prejudicar à médio e longo prazo.

Por fim, você vai reservar uma porcentagem da sua renda para investimentos.

Se você quer continuar evoluindo como profissional, é necessário manter o movimento crescente.

Faça isso através de livros, cursos e eventos presenciais (assim que voltarmos ao novo normal).

Conclusão

O tema deste artigo é extremamente valioso e eu precisaria de muito mais linhas para poder te explicar a forma como hoje eu penso sobre finanças.

E antes de entregar o presente que te prometi, quero te fazer um convite para assistir a uma live que fiz explicando tintin por tintin de tudo que falei neste artigo e um pouco mais.

Nela eu ensino formas de se preparar financeiramente para carreira freelancer.

E aqui está o seu presente, para acessar a planilha gratuitamente, clique aqui.

Se você achou esse conteúdo útil, compartilhe com seus amigos e amigas para quem esse conteúdo vai ser útil também.

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Novo Peugeot 208 chega em breve ao mercado brasileiro: confira os detalhes do seu design

Em uma apresentação digital à imprensa, a Peugeot anunciou seu novo modelo que chega em breve ao mercado brasileiro: o novo Peugeot 208.

A marca adotou o lema Unboring The Future para marcar um novo posicionamento e um novo ciclo para a montadora.

Uma das novidade do lançamento é o que eles chamam de “Power of Choice“, onde o consumidor poderá escolher entre a versão Flex e uma versão 100% elétrica, ambas com design idêntico.

Mas, falando em design, vamos ao que nos interessa. Que novidades esse modelo trará?

Design

O design do novo Peugeot 208 inaugura a nova identidade mundial da marca no Brasil. O veículo possui uma carroceria encorpada e de proporções homogêneas, mais longa, mais larga e mais baixa que a do antecessor.

A nova assinatura visual da marca está presente no “olhar felino” em sua dianteira, principalmente pelos “dentes de sabre”, ressaltado pela iluminação com faróis full LED.

O para-choque dianteiro é composto por uma linha única, com uma ampla grade integrada que ostenta o logotipo ao centro. O nome do modelo está posicionado na extremidade frontal do capô.

Já a traseira segue os traços de design do 3008, com um acabamento black piano, que une as lanternas, onde também podemos enxergar o visual felino da marca, presente pelos elementos luminosos no formato de três “garras”, se comunicando com a dianteira.

Novidades no i-Cockpit

O i-Cockpit, presente desde o modelo anterior, passou por uma atualização, trazendo mais tecnologia e inovação.

Batizado como Peugeot i_Cockpit 3D, a evolução do conceito patenteado pela marca adiciona o primeiro cluster em três dimensões, que dispõe de tecnologia holográfica 3D para que algumas informações sobre a condução do veículo sejam projetadas em destaque à frente do visor principal.

O Novo PEUGEOT 208 fará sua estreia em breve ao país e, assim que possível, traremos um review mais detalhado do modelo.

Confira o vídeo com os detalhes do veículo:

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Como ligar/desligar o “X” ou alvo que aparece no lugar do cursor do mouse no Illustrator?

Esse “X “ou alvo que às vezes aparece quando estamos usando determinadas ferramentas no Illustrator e Photoshop tem nome: Cursores Precisos.

Eles são bem úteis quando você quer justamente ter mais precisão ao clicar em alguma área pequena, já que o ponto de Interseção do X é muito mais fácil de identificar do que a seta que aparece ao lado do cursor do pincel, por exemplo.

Mas ele pode trazer uma desvantagem, também relacionada aos pinceis ou borracha, no caso do Photoshop: ele esconde o tamanho que ficará esse brush.

Então você teria que fazer um traço de teste e ir ajustando a cada novo teste até ficar bom. Nesse ponto enxergar a bolinha que representa o tamanho ajudaria mais.

Veja no vídeo abaixo como resolver esse problema:

Versão em texto

Então, como temos prós e contras, já adianto a resposta mais simples de como ativar e desativar: aperte o Capslock (ou Fixa, em alguns teclados).

Apesar dessa rápida e eficiente solução, ela é temporária. Pois, dependendo do trabalho, é interessante usar esse recurso sempre ativado, e nem sempre podemos manter o Capslock também ativo. Por isso, se quiser deixar o Cursor Preciso como padrão, no Illustrator, faça o seguinte:

Primeiramente vá em Editar > Preferências > Geral

Uma das primeiras opções será a “Usar cursores precisos”. Ao ativar essa opção o seu padrão (sem apertar Capslock/Fixa) será o “X”, ajudando assim a saber exatamente onde fará seus cliques.

No caso do Photoshop, o jeito é usar o atalho do teclado para ativar (ou desativar) quando quiser, pois nem sempre podemos ficar sem o tamanho do pincel visível.

Conclusão

Espero que essa e as outras dicas que estamos colocando em nosso canal do YouTube estejam ajudando a usar o Illustrator com mais facilidade. A ideia é justamente descomplicar questões do dia a dia, agilizando nossos trabalhos.

Lembrando que se quiser aprender muito mais, você pode conferir nossos dois cursos relacionados: Illustrator Definitivo e o Photoshop Definitivo, onde poderá ver tudo que precisa para começar a usar esses incríveis softwares.

Até a próxima!

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O design de entretenimento no Brasil

O ambiente é descontraído mas os deadlines sempre apertados — essa é uma constante no mundo do design gráfico. Apesar das semelhanças entre as diversas áreas de atuação da profissão, o processo criativo varia bastante de acordo com o conteúdo e a cultura de cada país.

Para entender mais sobre essas diferenças, conversamos com o Rodrigo Trabbold, diretor de arte que em 2015 migrou da publicidade para o design de entretenimento, e do Brasil para os Estados Unidos. Rodrigo trabalhou em grandes agências de publicidade como a Grey Brasil, antiga DM9DDB, Young&Rubicam Miami e Riot Brasil. Ele se mudou para Los Angeles para recomeçar a sua carreira na industria de entretenimento, focando especialmente em filmes e música. Há 4 anos ele trabalha para a Global Tour Creatives, a maior agência de turnês do mundo, e cria materiais para promoção de turnês de artistas globais como John Mayer, Taylor Swift, The Eagles, Paul McCartney, Elton John, Bon Jovi, Blink-182 entre outros — desde o desenvolvimento de uma key-art da turnê até a campanha de mídias sociais e anúncios em revistas.

Mesmo não tendo trabalhado na indústria de entretenimento antes da sua mudança para os Estados Unidos, Rodrigo nos conta que há uma grande diferença entre os dois mercados e territórios. Segundo Rodrigo, o Brasil inspira designers com sua infinita variedade de artistas e gêneros, mas o material de divulgação das turnês brasileiras ainda é criado com uma grande influência do mundo de eventos ao invés do mundo da indústria musical. Por exemplo, se você buscar no Google Imagens o nome de uma Banda + nome da turnê + ano, você consegue ver uma grande diferença visual entre os dois países. Enquanto no Brasil vemos uma variedade de fotos, estilos e cores — como uma divulgação de um evento ou festa — nos EUA vemos uma unidade mais visível, literalmente um branding do(a) artista com sua respectiva turnê. Isso se aplica até em shows de artistas internacionais no Brasil, onde grande parte do conteúdo das turnês ainda é importado dos EUA.

Estamos falando de mercados e territórios diferentes com culturas diferentes, mas quando se trata de artistas globais com uma grande presença internacional, como Anitta por exemplo, essas diferenças ainda são vistas e podem impactar negativamente a imagem do(a) artista em questão: desde uma pequena confusão na hora da compra de ingressos até a credibilidade que a turnê e o artista passam para o consumidor e fã – o que pode ser facilmente resolvido com um design unificado. Rodrigo continua “uma vez que o artista e sua marca são divulgados em diferentes meios com diferentes identidades visuais, diferentes fontes e fotos, a imagem geral dessa marca e do artista é afetada. Isso poderia ser facilmente evitado se o processo de criação e workflow dessas campanhas de divulgação das turnês fossem unificados, com uma única identidade e um único time aprovando o conteúdo a ser publicado.”











Em Los Angeles por exemplo, o processo de criação na indústria de entretenimento é muito semelhante ao da publicidade. Rodrigo nos conta que tudo começa com o briefing direto do artista e seu agente para a turnê, que muitas vezes é baseada no lançamento de um album. A partir do briefing e dos materiais fornecidos pelos clientes, a GTC faz uma pesquisa e brainstorm de conceitos, para que tudo seja bem alinhado e para que a arte tenha uma direção clara e um conceito visual forte. A GTC normalmente apresenta um mínimo de 2 opções e conceitos para cada turnê. Com o conceito amarrado, os designers colocam a mão na massa. Muitas vezes esse trabalho começa no papel, com rascunhos básicos para a visualização do que pode ou não funcionar com as fotos e conceitos fornecidos. A partir daí, é criada a arte principal (key-art) que, uma vez aprovada, é desdobrada para diferentes meios de comunicação — como mídias sociais, outdoors, anúncios em revistas e até merchandising. “Tudo varia de turnê para turnê, mas esse é normalmente o processo e o material entregue ao cliente — ou seja, tudo fica unificado e com uma única identidade visual aprovada pelos artistas diretamente. Assim, quando os fãs veem algo do artista que gostam na rua, eles já imediatamente relacionam a arte com a turnê mais recente” diz Rodrigo.

São diferenças assim que fortalecem a marca de grandes artistas e suas turnês. Com o design bem resolvido e uma identidade visual criada especialmente para o artista, a percepção das pessoas sobre esse artista também é afetada positivamente, o que acaba favorecendo a exportação da música e até a venda de ingressos. Tudo a partir de um design claro e unificado.


Artigo por: Rodrigo Trabbold

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Design acessível: kit gratuito te ajuda a criar layouts mais inclusivos

Com a popularização do UX Design, área do design que estuda a experiência do usuário, as preocupações sobre como os conteúdos são transmitidos e, principalmente, o modo como o usuário irá reagir e interagir com eles, passaram a ser uma constante nos setores de tecnologia. Mas, você já se perguntou sobre o que poderia ser feito para melhorar a usabilidade de um site ou aplicativo? Ou, senão, o que poderia ser feito para torná-lo mais acessível?

Uma das propostas do Kit de Acessibilidade para Adobe XD, desenvolvido pela designer Maiane Gabriele com patrocínio da Adobe, é justamente ajudar a sanar algumas dessas dúvidas comuns. Porém, o primeiro ponto levantado pela designer é o seguinte: acessibilidade não é somente sobre melhorar a experiência de um usuário que possui alguma limitação, é sobre tornar mais acessível – dar acesso – ao maior número de pessoas possível.

O maior problema dessa distorção no uso da palavra acessibilidade é justamente o fato de que, ao pensarmos apenas em abranger dificuldades específicas deixamos de lado outros tipos de dificuldades, ou, até mesmo, a experiência das pessoas que não possuem grandes limitadores para uso de interfaces. Por esse motivo, pensar na acessibilidade enquanto um modo de tornar acessível para o maior número de pessoas possível, faz com que o design seja sempre somado e melhorado, a fim de, aos poucos proporcionar experiências equivalentes para todos.

Nesse sentido, o Kit de Acessibilidade aborda o tema de forma ampla. O material é dividido em seis seções principais: (1) Sobre o Kit; (2) Diretrizes Gerais de Acessibilidade; (3) Componentes Principais; (4) Componentes Mobile; (5) Tag de Acessibilidade; e (6) Checklist para o desenvolvedor. Através dessas divisões é possível aprende alguns conceitos básicos sobre acessibilidade, a partir de uma linguagem clara e concisa, bem como, saber para cada tipo de componente (botões, textos, formulários,…) o que você deve – ou não – fazer a fim de tornar os seus produtos cada vez mais acessíveis para todos.

Porém, a designer ressalta: não existe fórmula mágica. É muito comum tentarmos achar a solução ideal, entretanto, acessibilidade sempre será um trabalho em constante melhoria. Não existe botão, formulário ou mensagem de erro perfeitos. O que existem são estudos, direcionamentos e aprendizados que podemos seguir, porém, nenhum deles é garantia de uma interface 100% acessível. Porém, isso não é motivo para não tentar. Afinal, ao fazermos algo acessível nós estamos pensando em cada uma das pessoas que usa nosso produto, para cada uma das personas que criamos e para cada usuário que, no final do dia, quer apenas usar a interface e ter uma experiência o mais agradável possível.

Mas, afinal, como eu posso deixar o meu produto mais acessível? Os caminhos para seguir são diversos e um bom ponto de partida é o Kit de Acessibilidade para Adobe XD. Para baixar o kit, basta seguir este link e aproveitar para deixar seus projetos cada vez mais acessíveis.

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WooCommerce vs Magento: Qual é o melhor para construção de sites e e-commerces?

Você está decidindo fazer a construção de um site ou abrir uma loja online, mas está um pouco hesitante sobre qual plataforma de comércio eletrônico deve usar? Há um debate em andamento que envolve WooCommerce vs Magento. Então, qual é a certa para você?

Para responder a essa pergunta por si mesmo, você deve estar ciente do que a plataforma Magento e o que a plataforma WooCommerce oferece. Basicamente, ambos são para administrar lojas online, mas a partir disso eles têm muitas diferenças.

Há muitos aspectos a serem considerados ao administrar uma loja online. Qual o custo? Como eu começo? O que eu espero? Algumas delas não podem ser respondidas até que você simplesmente inicie o processo.

Dito isso, há muitas perguntas que podem ser respondidas quando se trata de comparar WooCommerce e Magento e descobrir qual é o melhor para você.

Vamos fazer um resumo de ambos para lhe dar uma melhor compreensão de como funcionam.

O que é WooCommerce?

Simplificando, WooCommerce é um plugin de eCommerce de código aberto desenvolvido para WordPress. Ele é projetado para lojistas online de pequeno e grande porte que executam o popular sistema de gerenciamento de conteúdo.

WooCommerce foi lançado em 27 de setembro de 2011. É um plugin muito popular por vários motivos. WooCommerce está pronto para WordPress, é muito escalável e o plugin base é totalmente gratuito.

O WooCommerce foi baixado mais de 5 milhões de vezes e ajuda milhões de usuários em todo o mundo. Então, você sabe que é confiável e poderoso.

O que é Magento?

Magento também é uma plataforma de comércio eletrônico de código aberto escrita em PHP. O software foi originalmente desenvolvido pela Varien, Inc. Eles são uma empresa privada dos Estados Unidos com sede em Culver City, Califórnia e agora é simplesmente chamada de Magento.

O desenvolvimento foi auxiliado por voluntários, e a primeira versão do software de comércio eletrônico Magento foi disponibilizada em 31 de março de 2008.

O produto é usado em mais de 250.000 sites, o que é muito diferente de quantos sites executam WooCommerce. Mas, ainda é uma quantidade enorme.

Vantagens de usar um sistema de código aberto

A principal vantagem de usar um sistema de código aberto é que qualquer pessoa pode contribuir para o desenvolvimento do projeto. Isso inclui construir plug-ins para o projeto e contribuir de muitas outras maneiras.

Isso fornece uma plataforma imensurável em relação à funcionalidade. Em outras palavras, abre as portas para o desenvolvimento e economiza dinheiro com a contratação de profissionais.

Uma comunidade de código aberto também terá toneladas de fóruns de ajuda e geralmente é muito fácil encontrar respostas para perguntas. Normalmente, isso é muito mais conveniente do que enviar uma pergunta por e-mail a um desenvolvedor e esperar dias pela resposta.

Como WooCommerce for WordPress e Magento eCommerce são de código aberto, eles são ideais para construir e expandir lojas online. É certo que o Magento é um pouco mais difícil de usar. No entanto, isso não significa que não deva ser considerado.

Recursos principais do WooCommerce vs Magento

Cada plataforma tem muitas coisas diferentes a oferecer. Algumas boas, outras não; depende apenas de quem você é. Vamos mergulhar em algumas diferenças entre WooCommerce e Magento.

Recursos principais do WooCommerce

WooCommerce vem com uma boa variedade de recursos principais. Eles incluem:

  • Um plugin totalmente gratuito
  • Suporta produtos ilimitados
  • Suporta quase todos os temas WordPress
  • Você precisa ter sua própria hospedagem
  • Variedade de opções de personalização
  • Centenas de extensões (gratuitas e pagas)
  • Recursos básicos de segurança para proteger sua loja
  • Muito fácil de usar, mesmo para um iniciante
  • Blog integrado para fins de marketing (graças ao próprio WordPress)

Características principais do Magento

O Magento eCommerce também vem com muitos recursos principais interessantes. Eles incluem:

  • Uma versão gratuita da comunidade
  • Vários serviços premium
  • A versão gratuita é auto-hospedada
  • Versões premium incluem hospedagem
  • Produtos ilimitados
  • Sistema baseado em tema
  • Oferece uma variedade de opções
  • Suporta extensões e oferece muitas delas
  • Recursos avançados de segurança
  • Patches de segurança dedicados
  • Você precisa de um nível básico de conhecimento de desenvolvimento web para usar o Magento

O que as duas plataformas de comércio eletrônico têm a oferecer?

Novamente, WooCommerce e Magento oferecem muitas das mesmas coisas, apenas de uma maneira diferente. No entanto, vamos dar uma olhada no que WooCommerce vs Magento tem a oferecer além de seus recursos principais.

O que WooCommerce tem a oferecer

WooCommerce é muitas vezes a primeira coisa que vem à mente de alguém quando pensa em lojas online. Isso é especialmente verdadeiro se eles já estiverem usando o WordPress.

O plugin oferece tudo que você precisa para iniciar e construir uma loja online. Com o uso de suas extensões, a plataforma pode ajudá-lo a escalar para praticamente qualquer nível desejado.

Outros recursos importantes do WooCommerce incluem:

  • O plugin gratuito suporta uma quantidade ilimitada de produtos.
  • O sistema de extensão é vasto e é construído usando o formato de plugin do WordPress.
  • Você pode usar quase qualquer processador de pagamento que desejar com o uso das extensões.
  • Existem literalmente dezenas de temas gratuitos disponíveis ou que se integram em quase todos os temas do WordPress, gratuitos ou pagos.

Prós:

  • Você pode abrir uma loja gratuitamente, além do custo de suas despesas de hospedagem na web.
  • Se você tem experiência com WordPress, o WooCommerce é fácil de usar e entender.
  • Eles têm uma documentação muito ampla disponível e você também pode entrar em contato com a equipe com mais perguntas, se necessário.
  • Integra-se facilmente com o Google Analytics por meio de uma extensão.
  • O suporte SSL está disponível, você só precisa obter seu próprio certificado.

Contras:

  • Se você não usa ou não tem familiaridade com o WordPress, terá que aprender as duas plataformas.
  • O modelo básico do plugin WooCommerce é gratuito, mas outras extensões específicas são pagas. Os preços podem aumentar se você não tomar cuidado.

O que o Magento tem a oferecer

Provavelmente, a maior diferença no WooCommerce vs Magento é que o WooCommerce é mais voltado para cada usuário e permite que você dimensione apropriadamente, enquanto o Magento é voltado para as empresas.

Magento oferece a versão gratuita da comunidade (como afirmado acima), mas eles realmente se destacam com a versão Enterprise do produto.

Vamos usar a versão gratuita da comunidade para esta comparação.

Outros recursos principais do Magento incluem:

  • Suporta produtos ilimitados, então adicione quantos quiser.
  • Ele tem seu próprio tema e sistema de layout.
  • As APIs necessárias para o uso adequado se conectam a praticamente qualquer plataforma de terceiros.
  • A interface de administração é intuitiva, embora seja mais complicada.

Prós:

  • Construído com escalabilidade em mente e não tem nenhum problema em lidar com grandes lojas.
  • Um processo de checkout mais simplificado.
  • O check-out de convidado é ativado automaticamente.
  • Você pode usar os gateways de pagamento PayPal, Authorize.net e Braintree imediatamente.

Contras:

  • É mais voltado para desenvolvedores e realmente não é tão fácil para iniciantes.
  • A edição Enterprise pode ser muito cara e também é voltada para grandes lojas.
  • É difícil controlar isso no início, mas vale a pena insistir.

Preços WooCommerce vs. Magento

A definição das informações de preços para ambas as plataformas de comércio eletrônico varia de acordo com o que você está tentando realizar.

Dito isso, podemos ter uma ideia bastante decente sobre o preço do WooCommerce vs Magento examinando algumas coisas.

Preços WooCommerce

Como afirmei acima, o uso do WooCommerce é totalmente gratuito. Enquanto você estiver executando o WordPress, basta instalar e ativar o plug-in e partir daí.

Agora, os custos adicionais incluirão coisas como a hospedagem do seu site e qualquer outro tipo de plug-ins pagos ou modificações que você desejar. Alguns desses recursos-chave vêm na forma de extensões WooCommerce e muitos dos melhores são opções pagas.

Mas no que diz respeito aos produtos, escalar, se tornar maiores… tudo isso pode ser feito sem um custo muito alto para você. Consiga um provedor de hospedagem sólido, de baixo custo e que ofereça tudo o que você precisa, e você estará pronto para começar.

Preços Magento

Embora o Magento realmente ofereça sua versão comunitária do software gratuitamente, existem algumas limitações (conforme observado acima). Magento brilha para lojas de comércio eletrônico de negócios maiores, mas isso terá um preço.

O Magento eCommerce oferece vários serviços premium, mas eles combinam preços e estrutura com base na necessidade. Não há uma estrutura de preços específica definida para visualização.

Infelizmente, se você quiser chegar ao fundo da estrutura de preços e taxas para os serviços premium do Magento, você precisará conversar com sua equipe de vendas. Em seguida, você precisa fornecer a eles alguns detalhes e deixá-los responder fornecendo algumas opções de preço.

Com base somente nessas informações, o WooCommerce ganha facilmente a estrutura de preços e custos. Isso ocorre simplesmente porque eles podem fornecer tudo que você precisa para ter uma loja online instalada e funcionando gratuitamente.

Certifique-se de obter um fantástico provedor de hospedagem Magento também, para ajudar com os custos.

Desempenho Geral

É difícil nomear um vencedor. O desempenho geral de um site (eCommerce ou outro) estará diretamente relacionado à forma como tudo é configurado e otimizado. Seu provedor de hospedagem terá um grande papel nisso também, e é por isso que é tão importante ter uma boa hospedagem.

Outras coisas que afetarão o desempenho geral incluem o tema que você está usando, a maneira como está otimizando as imagens e se você está ou não usando uma Content Delivery Network (CDN).

Então, basicamente, o desempenho de sua loja de comércio eletrônico vai depender muito de você e de como você lida com as coisas quando se trata de configuração e conteúdo.

WooCommerce vs Magento Security

A importância da segurança para uma loja de comércio eletrônico é extremamente importante. Afinal, você está recebendo pagamentos e informações pessoais online de seus clientes. Você precisa saber se isso está sendo tratado de maneira adequada e eles também precisam saber.

Magento e WooCommerce permitem implementar vários tipos de recursos de segurança. Você precisa usar extensões e outros ajustes manuais para proteger sua loja online adequadamente.

Lembre-se de que instalar um certificado SSL é a primeira coisa que você deseja fazer em qualquer uma das plataformas.

Uma coisa que o Magento faz que lhe dá uma ligeira vantagem sobre o WooCommerce é que ele oferece vários patches de segurança dedicados. No entanto, quando se trata de facilidade de uso, o Magento está atrás da bola. Os patches de segurança não são exatamente fáceis de aplicar para iniciantes.

Qualquer que seja a plataforma que você decidir, a segurança deve estar no topo da sua lista de coisas a fazer.

Por outro lado, a maioria dos plug-ins de segurança para WordPress se aplica a sites WooCommerce. O que significa que você pode facilmente adicionar algumas das mais fortes seguranças disponíveis com muito pouco esforço. Na verdade, até mesmo as atualizações dos plug-ins de segurança podem ser facilmente definidas como automáticas.

Gestão de produtos

WooCommerce e Magento oferecem serviços de gerenciamento de produtos bastante sólidos. Novamente, como foi o caso na maior parte deste artigo, WooCommerce é muito mais fácil e oferece todos os fundamentos gratuitamente.

Com o gerenciamento de produtos WooCommerce, você pode vender produtos físicos e digitais imediatamente, pois o plug-in pronto para usar tem muitas funcionalidades. Se você está familiarizado com o WordPress, o processo é ainda mais fácil.

Você pode estender ainda mais a funcionalidade de gerenciamento de produtos WooCommerce usando uma das várias extensões que o desenvolvedor oferece. Um dos mais populares é chamado de Add-Ons de produto.

Magento também oferece várias opções de gerenciamento de produto sem a necessidade de adquirir qualquer tipo de extensão. Na verdade, o Magento oferece suporte a recursos de produto muito legais, como:

  • Revisão de produtos
  • Itens Agrupados
  • Listas de desejo
  • Regras de preços avançadas
  • Personalização de Produto

Portanto, ambos os sistemas de software de comércio eletrônico oferecem muito em termos de gerenciamento de produtos.

Magento vs WordPress

Uma pergunta interessante que muitas pessoas colocam não é especificamente WooCommerce vs Magento, mas Magento vs WordPress. A grande coisa sobre isso é que você pode realmente realizar a integração do Magento WordPress.

Você precisará aprender as duas plataformas, mas pode ter uma loja baseada em Magento rodando em um site WordPress. Você só precisa usar um plugin de terceiros para fazer isso. Existem alguns por aí, mas um bom é Magento 2 WordPress Integration.

Se você estiver usando um serviço premium Magento, você também pode pedir suporte ao cliente se eles podem ajudá-lo com a integração Magento WordPress.

Conclusão

Há muito o que pensar e revisar quando se trata de WooCommerce vs Magento. Ambas as soluções oferecem muito e oferecem o que você precisa para construir uma loja online.

A solução que você decidir dependerá do tipo de plataforma que você deseja aprender e executar, preço, facilidade de uso, escalabilidade, gerenciamento de produto e outros fatores.

Eu me inclino para o WooCommerce geral simplesmente por causa da facilidade de uso e do custo geral. Isso não quer dizer que o Magento não deva ser examinado, porque ele também oferece uma solução muito sólida.

Em grande parte, tudo se resumirá às preferências pessoais e aos seus objetivos gerais de marketing.

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